Na Veja: Bolsas europeias operam em forte baixa nesta sexta-feira
As principais Bolsas europeiais abriram o pregão desta sexta-feira em queda e já acentuaram as perdas nas primeiras horas de negócio, influenciada pela referência negativa dos mercados asiáticos e de Wall Street. Frankfurt perdia 4%, Madri 2,6%, Paris 3,99% e Londres 3% após uma hora de negociação.
Novamente o setor bancário é um dos mais castigados nas bolsas europeias pelas consequências que poderia ter em sua solvência a crise de endividamento da zona do euro. A Bolsa de Milão suspendeu a cotação dos títulos do banco Unicredit e da montadora Fiat, além da Lottomatica, pela baixa excessiva.
Recessão - O ciclo de quedas nas Bolsas mundiais iniciado na quinta-feira é uma reação ao anúncio do Morgan Stanley, que diminuiu a previsão sobre a expansão da economia global neste ano para 3,9%, de 4,2% anteriormente. O banco de investimentos ainda afirmou que tanto os EUA quanto a zona do euro "estão pairando perigosamente perto da recessão". Já o Goldman Sachs revisou sua projeção sobre o crescimento mundial neste ano para 4,0%, de 4,1% anteriormente.
Com isso, os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em baixa, puxados pelo declínio nos papéis de bancos e de empresas pertencentes aos chamados setores cíclicos - mais sensíveis ao desempenho da economia - em meio a receios com a possibilidade de uma nova recessão nos países desenvolvidos.
Estados Unidos - Nesta quinta-feira, a Bolsa de Nova York encerrou o pregão desta quinta-feira em queda, com os investidores novamente temerosos em relação ao crescimento da economia mundial: o Dow Jones perdeu 3,68% e o termômetro da tecnologia, Nasdaq, recuou 5,22%.
Brasil - No mercado interno, a Bolsa de Valores de São Paulo voltou a registrar fortes perdas na sessão desta quinta-feira, acompanhando o movimento de pânico visto nas bolsas no exterior. Em pouco mais de uma hora de pregão, o índice Bovespa desabou 2,7 mil pontos, superando 5% de perdas. Melhorou um pouco depois, ao menos para segurar os 53 mil pontos. O Ibovespa terminou o dia em baixa de 3,52%, aos 53.134,10 pontos, no pior nível em mais de uma semana (desde os 51.395,29 pontos de 10 de agosto).
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