Confira as principais notícias agrícolas deste domingo

Publicado em 10/04/2011 07:22 e atualizado em 10/04/2011 18:41

Preços seguem atrativos no mercado
MARCONDES MACIEL
Da Reportagem

Acompanhando a tendência de queda nas últimas safras, a produção mato-grossense de arroz no ciclo...
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Produção cai, mas preços continuam atrativos
MARCONDES MACIEL
Da Reportagem

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Empresa declarada inidônea vende ao PAC
SÃO PAULO E RIO. Após ser declarada inidônea pelo governo na esteira do mensalão, devido a cobrança de propina para o PTB em negócios...
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Inflação assombra e câmbio desafia

Cenário externo incerto e indicadores internos com sinais trocados tornam condução da economia especialmente difícil neste início de governo



BRASÍLIA - No centésimo dia de governo, a política econômica da presidente Dilma Rousseff está diante das mesmíssimas dificuldades do primeiro dia, o da posse. A inflação não parou de subir e, apesar dos apertos nos juros e no crédito, o mercado financeiro não comprou a tese da equipe econômica, de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) será domado até 2012, elevando semana a semana as projeções de alta neste e no próximo ano. Em outro front, o cambial, o problema da contínua valorização do real parece estar longe de ser resolvido e segue desafiando Planalto, Fazenda e Banco Central.

Os analistas se dividem na avaliação da gestão econômica. O economista-chefe da consultoria MB Associados, Sérgio Vale, faz uma comparação dura: "Os primeiros 100 dias de Dilma se parecem com o governo Geisel: negligência com a inflação, campeões nacionais escolhidos pelo governo, aumento da estatização, crença no crescimento do investimento para resolver o problema de demanda".

Carlos Thadeu de Freitas, ex-diretor do BC, avalia que o governo está agindo de forma bastante pragmática dadas as incertezas que envolvem, sobretudo, o cenário internacional. As medidas adotadas estão sendo efetivas, diz, para promover uma desaceleração lenta do nível de atividade, sem movimentos abruptos.

Sinais trocados. Os críticos de uma suposta paralisia do governo são confrontados com o fato de que o Banco Central brasileiro foi o que mais elevou juros neste ano e também desde 2010, com a Índia em segundo lugar. Há hoje o cuidado em não exagerar na dose e derrubar a economia, especialmente se o rumo do resto do mundo continua uma incógnita. Também há mais cautela em aumentar juros para não acentuar a tendência de valorização do real, batalha que tem imposto derrotas constantes ao governo.

O incerto cenário externo - alta do preço do petróleo, piora na crise fiscal da Europa, dúvidas sobre a recuperação dos EUA e o nível de desaceleração da China - e os sinais trocados de indicadores internos deixaram a tarefa de conduzir a economia especialmente difícil neste início de novo governo. O sinais internos ora mostram a atividade desacelerando ora mostram que persistiria o temido sobreaquecimento.

(No Estado de S. Paulo deste domingo).

Fonte: Conab

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