Importações do porto seco em Cuiabá tiveram queda
Publicado em 17/06/2010 14:55
As importações via Porto Seco, no Distrito Industrial de Cuiabá, mantiveram sua trajetória decrescente no ano ao fechar os primeiros cinco meses com queda de 51,92% em relação ao mesmo período de 2009. No período janeiro a maio, as compras recuaram de US$ 74,44 milhões para US$ 35,79 milhões.
Depois de janeiro, que registrou queda de 65,99%, o mês de maio foi o que alcançou o pior desempenho do ano (US$ 6,85 milhões), com retração de 54,40% em relação a igual mês do ano anterior (US$ 15,03 milhões. Em relação ao mês de abril deste ano (US$ 9,59 milhões), a queda foi de 28,59%.
No mês de fevereiro, segundo levantamento da Estação Aduaneira do Interior, as importações apresentaram retração de 42,76% e, em março, o desempenho também foi negativo, com -46,80%. No mês de abril as importações tiveram recuperação de 56,66% em relação a março (US$ 6,127 milhões), mas voltaram a entrar em declínio mês passado mesmo com o câmbio favorecendo as compras externas.
Uma das explicações para o pífio desempenho das importações é a desaceleração das indústrias fornecedores, que tiraram o “pé do freio” após a crise financeira mundial e somente agora retomam os patamares de produção.
Nos primeiros cinco meses do ano, os produtos mais procurados pelos importadores mato-grossenses foram pneus, peças, agroquímicos, maquinários para indústria e matéria-prima para a indústria plástica e da borracha.
Para o gerente de Logística do Porto Seco, Elton Erthal, o acumulado de 2010 ficou acima dos números históricos das importações nos últimos anos porque duas grandes empresas – uma do setor de defensivos agrícolas e outra da área têxtil, ambas de Rondonópolis – reduziram drasticamente o volume de compras.
“A nossa expectativa, entretanto, é de que as importações se recuperem a partir do segundo semestre do ano”, afirmou Elton, apontando a baixa flutuação do câmbio como um dos fatores de estímulo às compras externas.
Ele destaca as facilidades no processo de importação via Porto Seco em relação a outras modalidades que operam o comércio exterior, como a redução de até 83% de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para produtos que não tenham similares produzidos em Mato Grosso. Outra vantagem é a agilidade na aduana, com o desembaraço da documentação tanto para importação quanto para exportação, que são feitos no próprio Estado. “Utilizando o Porto Seco o importador pode fazer o acompanhamento de todo o processo até à saída da carga sem a burocracia que, normalmente, acaba desestimulando o operador”, ressalta Elton. (Veja quadro ao lado)
EXPORTAÇÕES – A administração do Porto Seco está trabalhando também para retomar as exportações pela aduada. No ano passado, após um período de estagnação, foi realizado o envio de uma carga - 300 toneladas - de algodão em caroço para a Europa. Para 2010, a aduana espera imprimir um movimento mais forte com a venda de produtos agrícolas e extrativistas, como madeira, soja, feijão, milho e algodão
Depois de janeiro, que registrou queda de 65,99%, o mês de maio foi o que alcançou o pior desempenho do ano (US$ 6,85 milhões), com retração de 54,40% em relação a igual mês do ano anterior (US$ 15,03 milhões. Em relação ao mês de abril deste ano (US$ 9,59 milhões), a queda foi de 28,59%.
No mês de fevereiro, segundo levantamento da Estação Aduaneira do Interior, as importações apresentaram retração de 42,76% e, em março, o desempenho também foi negativo, com -46,80%. No mês de abril as importações tiveram recuperação de 56,66% em relação a março (US$ 6,127 milhões), mas voltaram a entrar em declínio mês passado mesmo com o câmbio favorecendo as compras externas.
Uma das explicações para o pífio desempenho das importações é a desaceleração das indústrias fornecedores, que tiraram o “pé do freio” após a crise financeira mundial e somente agora retomam os patamares de produção.
Nos primeiros cinco meses do ano, os produtos mais procurados pelos importadores mato-grossenses foram pneus, peças, agroquímicos, maquinários para indústria e matéria-prima para a indústria plástica e da borracha.
Para o gerente de Logística do Porto Seco, Elton Erthal, o acumulado de 2010 ficou acima dos números históricos das importações nos últimos anos porque duas grandes empresas – uma do setor de defensivos agrícolas e outra da área têxtil, ambas de Rondonópolis – reduziram drasticamente o volume de compras.
“A nossa expectativa, entretanto, é de que as importações se recuperem a partir do segundo semestre do ano”, afirmou Elton, apontando a baixa flutuação do câmbio como um dos fatores de estímulo às compras externas.
Ele destaca as facilidades no processo de importação via Porto Seco em relação a outras modalidades que operam o comércio exterior, como a redução de até 83% de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para produtos que não tenham similares produzidos em Mato Grosso. Outra vantagem é a agilidade na aduana, com o desembaraço da documentação tanto para importação quanto para exportação, que são feitos no próprio Estado. “Utilizando o Porto Seco o importador pode fazer o acompanhamento de todo o processo até à saída da carga sem a burocracia que, normalmente, acaba desestimulando o operador”, ressalta Elton. (Veja quadro ao lado)
EXPORTAÇÕES – A administração do Porto Seco está trabalhando também para retomar as exportações pela aduada. No ano passado, após um período de estagnação, foi realizado o envio de uma carga - 300 toneladas - de algodão em caroço para a Europa. Para 2010, a aduana espera imprimir um movimento mais forte com a venda de produtos agrícolas e extrativistas, como madeira, soja, feijão, milho e algodão
Fonte:
Diário de Cuiabá