MT: capacidade para produção de mel deve ser ampliada
Publicado em 20/05/2010 14:17
A produção de mel em Mato Grosso está prestes a ganhar novo local de beneficiamento com capacidade de ampliar a produção de 40 toneladas por ano, registrados em 2009, para 60 toneladas por mês, localizada em Nova Conquista D"Oeste. A obra é uma realização da Cooperativa de Apicultores do Mato Grosso (Coapismat) e irá ampliar o mercado de mel mato-grossense para outros Estados. A previsão é inaugurar ainda este ano. Atualmente, 85% da produção é comprada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a distribuição na merenda escolar e nem mesmo o mercado local é atendido por falta de oferta.
A presidente da Coapismat, Marilene Silva, conta que a criação da cooperativa veio da necessidade de organização para comercialização, como o certificado de inspeção da Vigilância Sanitária. "Os produtores se associam em suas regiões e depois integram a cooperativa. Assim, a produção passa a ser beneficiada e eles recebem o certificado", detalha Marilene Silva. Além da falta de espaço, outro fator que impossibilita a comercialização para outros Estados é falta de um certificado federal de inspeção, que deve ser conquistado com a inauguração da nova sede.
O destino da produção também poderá ser diversificado. Segundo Marilene Silva, a produção no Estado ainda é voltada somente para o mel puro, sem adição de substâncias e a finalidade é estrita ao consumo alimentar devido à falta de estrutura para ampliar a produção. Marilene também conta que já houve interesse de fabricantes de alimentos em adotar a matéria-prima na composição de seus produtos, mas que não puderam atender a solicitação. "Ainda não atingimos este mercado, mas contatos comerciais já foram feitos com a gente".
E o diferenciado mercado do mel pode ser conhecido no Congresso Brasileiro de Apicultura que ocorre Cuiabá até sábado (22). Sorvetes, aulas de gastronomia com o uso do mel, centro de beleza, demonstração da fabricação de mel, tudo reunido para apresentar a versatilidade do produto. A esteticista Márcia Naiser é professora do Senai e diz que utiliza produtos à base de mel no tratamento de pele porque possuem efeitos antiséptico, hidratante, rejuvenescedor e nutritivo. "Não produzimos os produtos utilizados nas aplicações, porém compramos de empresas que utilizam o mel na composição de seus cremes", conta Márcia. Apesar de não fabricar os próprios cosméticos, durante o Congresso foi feita uma parceria e a esteticista está utilizando o mel e a argila para aplicar nos visitantes.
E em meio a tantas abelhas e doces, surge dentro do evento uma Oca. São os produtores indígenas da região do Xingu que apresentam sua produção a partir do criação de abelhas sem ferrões. O indígena Yumuirana Yawalapitimehinai informa que na sua aldeia, Yawalapitimehinai, a produção média é de 80 kg por mês e que há 4 anos eles mantêm contratos comerciais com associações da mesma região. O cultivo entre os indígenas é feito a partir de 50 ninhos. O 18º Congresso Brasileiro de Apicultura, em Cuiabá, que reúne cerca de 2,5 mil expositores de todo o país. A expectativa é que 10 mil pessoas passem pelo Centro de Eventos do Pantanal.
A presidente da Coapismat, Marilene Silva, conta que a criação da cooperativa veio da necessidade de organização para comercialização, como o certificado de inspeção da Vigilância Sanitária. "Os produtores se associam em suas regiões e depois integram a cooperativa. Assim, a produção passa a ser beneficiada e eles recebem o certificado", detalha Marilene Silva. Além da falta de espaço, outro fator que impossibilita a comercialização para outros Estados é falta de um certificado federal de inspeção, que deve ser conquistado com a inauguração da nova sede.
O destino da produção também poderá ser diversificado. Segundo Marilene Silva, a produção no Estado ainda é voltada somente para o mel puro, sem adição de substâncias e a finalidade é estrita ao consumo alimentar devido à falta de estrutura para ampliar a produção. Marilene também conta que já houve interesse de fabricantes de alimentos em adotar a matéria-prima na composição de seus produtos, mas que não puderam atender a solicitação. "Ainda não atingimos este mercado, mas contatos comerciais já foram feitos com a gente".
E o diferenciado mercado do mel pode ser conhecido no Congresso Brasileiro de Apicultura que ocorre Cuiabá até sábado (22). Sorvetes, aulas de gastronomia com o uso do mel, centro de beleza, demonstração da fabricação de mel, tudo reunido para apresentar a versatilidade do produto. A esteticista Márcia Naiser é professora do Senai e diz que utiliza produtos à base de mel no tratamento de pele porque possuem efeitos antiséptico, hidratante, rejuvenescedor e nutritivo. "Não produzimos os produtos utilizados nas aplicações, porém compramos de empresas que utilizam o mel na composição de seus cremes", conta Márcia. Apesar de não fabricar os próprios cosméticos, durante o Congresso foi feita uma parceria e a esteticista está utilizando o mel e a argila para aplicar nos visitantes.
E em meio a tantas abelhas e doces, surge dentro do evento uma Oca. São os produtores indígenas da região do Xingu que apresentam sua produção a partir do criação de abelhas sem ferrões. O indígena Yumuirana Yawalapitimehinai informa que na sua aldeia, Yawalapitimehinai, a produção média é de 80 kg por mês e que há 4 anos eles mantêm contratos comerciais com associações da mesma região. O cultivo entre os indígenas é feito a partir de 50 ninhos. O 18º Congresso Brasileiro de Apicultura, em Cuiabá, que reúne cerca de 2,5 mil expositores de todo o país. A expectativa é que 10 mil pessoas passem pelo Centro de Eventos do Pantanal.
Fonte:
A Gazeta