Para CNA, a distinção entre agricultura empresarial e familiar não deve existir
A presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), defendeu nesta quarta-feira (5) o fim da distinção entre agricultura empresarial e familiar. "Não é (nosso) objetivo causar conflito entre os dois tipos de agricultura. Não pode haver a agricultura do mal e do bem", afirmou. "A ideia é caminhar no sentido de garantir renda para todos que estão no campo", completou.
A senadora contestou as análises que apontam aumento na concentração de terras no Brasil e disse que se a riqueza de um Estado fosse contabiliza a partir do número de propriedade rurais o Maranhão seria um Estado rico. "Se divisão de terra significasse riqueza, o Maranhão seria um Estado rico. Os indicadores sociais do Maranhão seriam os melhores", completou.
A CNA divulga nesta quarta-feira dados do estudo "Quem produz o que no campo: quanto e onde", feito por uma pesquisadora da FGV (Fundação Getúlio Vargas). Análises feitas após a divulgação do último Censo Agropecuário indicam que a agricultura familiar representa 30% do Valor Bruto da Produção. De acordo com a senadora, a CNA pediu para que a FGV "emprestasse sua credibilidade para mostrar que essa visão está equivocada".