Análise de Mercado - 26 de Novembro

Publicado em 26/11/2009 09:48

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(26.11) - Queda nas importações e aumento das barreiras técnicas e tarifárias estão dificultando as relações comerciais entre o Brasil e os países da União Europeia (UE), além de derrubar a receita brasileira com as exportações de carnes. O maior problema vem sendo enfrentado pelo segmento de aves, que deve entrar nos próximos dias com uma contestação na Organização Mundial do Comércio (OMC). De acordo com Francisco Turra, presidente da Associação Brasileiras dos Produtores e Exportadores de Frango (Abef), os dados para o contencioso já estão sendo compilados por um escritório de advocacia. "A decisão deve ser tomada ainda este ano", garantiu Turra. Segundo o presidente da Abef, o setor vai continuar se movimentando independente das negociações da Rodada de Doha.
Além de ter pedido a revisão das alíquotas de importação da carne, o bloco europeu é acusado pelo Brasil de subsidiar seus exportadores, impondo uma concorrên cia desleal em mercados de grande interesse para o País, como o Oriente Médio. Os exportadores brasileiros devem requerer US$ 1,1 bilhão de forma a compensar o aumento das tarifas e do volume de cotas.
A Abef demonstra ainda preocupação com a taxa de câmbio, que deve resultar em nova queda nas exportações de frango no próximo ano. "Nossa média de crescimento anual nos últimos dez anos foi de 12%. Com o câmbio atual vamos ter uma queda considerável, com fechamento de unidades e diminuição de emprego", disse Turra. Para 2009, a taxa de crescimento deve ficar entre 1% e 2%, informou a Abef.
Apesar da recuperação do volume exportado em outubro, quando registrou alta de 6,2% ante igual período do ano passado, a receita continua deficitária: 13,7% inferior a outubro de 2008.
Os pequenos e médios frigoríficos também estão se movimentando para assegurar mercados. A Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) está mudando seu formato institucional, com a criação de um Conselho de Administração e do Departamento de Comércio Exterior. Segundo a entidade, trata-se de um setor que, com a ampliação da atuação da Abrafrigo, passou a ser necessário, a partir da solicitação dos seus membros.(Suino.com)

 Suíno vivo

 GO

R$2,70 

 MG

R$2,60 

 SP

R$2,56 

 RS

R$2,10 

 SC

R$2,20 

 PR

R$2,30 

 MS

R$1,90 

 MT

R$2,25 

Frango vivo

(26.11) - Após três meses consecutivos de altas significativas em relação ao mesmo mês do ano passado, o alojamento de reprodutoras destinadas à produção de poedeiras fechou o décimo mês do ano com um recuo de 56,58% em relação a outubro de 2008. No mês, conforme a UBA, o volume alojado ficou em 34.185 cabeças, contra quase 79 mil cabeças um ano antes.
O último resultado faz com que o alojamento acumulado nos 10 primeiros meses de 2009 apresentem um recuo de 11,5% em relação ao mesmo período de 2008.(Avisite)

 Frango vivo

 SP

R$1,60 

 CE

R$2,10 

 MG

R$1,60 

 GO

R$1,45 

 MS

R$1,35 

 PR

R$1,58 

 SC

R$1,45 

 RS

R$1,47 

Ovos

(26.11) - Com os mesmos preços, o mercado segue com as ofertas bem folgadas em uma semana onde os compradores já poderiam estar se preparando para o início de um mês especial que é dezembro.
O momento continua muito delicado e complicado para os produtores.(Com Informações do Mercado do Ovo)

 Ovos brancos

 SP

R$32,90 

 RJ

R$34,00 

 MG

R$33,00 

 Ovos vermelhos

 MG

R$35,00 

 RJ

R$36,00 

 SP

R$34,90 

Boi gordo

(26.11) - A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 73,11, com a variação em relação ao dia anterior de -0,84%.  A variação registrada no mês de Novembro é de -0,84%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 42,36, com a variação em relação ao dia anterior de -0,31% e com a variação de -1,03% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

 Boi gordo

 Triangulo MG

R$70,00 

 Goiânia GO

R$71,50 

 Dourados MS

R$71,00 

 C. Grande MS

R$71,00 

 Três Lagoas MS

R$71,00 

 Cuiabá MT

R$68,00 

 Marabá PA

R$68,00 

 Belo Horiz. MG

R$74,00 

Soja

(26.11) - A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 43,50. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Novembro apresenta uma variação de -2,29%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 25,21, com a variação em relação ao dia anterior de 0,56%, e com a variação de -0,55% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Soja
 Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

 R. Grande do Sul (média estadual)

R$47,00 

 Goiás - GO (média estadual)

R$44,00 

 Mato Grosso (média estadual)

R$43,50 

 Paraná (média estadual)

R$43,50 

 São Paulo (média estadual)

R$48,00 

 Santa Catarina (média estadual)

R$46,00 

 M. Grosso do Sul (média estadual)

R$45,00 

 Minas Gerais (média estadual)

R$46,00 

Milho

(26.11) -  A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 19,93 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,37% em relação ao dia anterior e de -5,21% no acumulado do mês de Novembro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 11,55, com uma variação de 0,15% em relação ao dia anterior, e com a variação de -3,56% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. 
 

 Milho
 Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

 Goiás (média estadual)

R$16,00 

 Minas Gerais (média estadual)

R$17,50 

 Mato Grosso (média estadual)

R$13,50 

 M. Grosso Sul (média estadual)

R$16,50 

 Paraná (média estadual)

R$19,50 

 São Paulo (média estadual)

R$19,93 

 Rio G. do Sul (média estadual)

R$22,00 

 Santa Catarina (média estadual)

R$21,50 

Fonte: Uniquímica

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