Exportações de tabaco apresentam aumento de 7,65% no primeiro semestre
Após a enchente de maio que marcou a história do Rio Grande do Sul, os sinais de recuperação começam a emergir. Do agronegócio, o tabaco ganha destaque, conforme demonstram dados do MDIC/ComexStat, apresentados durante a 73ª Reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, nesta quarta-feira, 17 de julho.
O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, trouxe o panorama das exportações de tabaco durante o primeiro semestre de 2024. O Brasil é o maior exportador mundial de tabaco desde 1993, e embarca, segundo média histórica, mais de 500 mil toneladas e US$ 2 bilhões, anualmente.
Segundo o MDIC/ComexStat, entre janeiro e junho, foram embarcadas 195.261 toneladas, o que representou -8,82% em relação ao mesmo período de 2023. Já em dólares, foram US$ 1,24 bilhão, um acréscimo de 7,65% se comparado com o ano anterior. China, Bélgica, Estados Unidos, Indonésia e Egito estão entre os maiores importadores até o momento.
“Em 2023, o tabaco representou 11% do total das exportações gaúchas e, em 2024, essa representatividade deve ser ainda maior. A expectativa é de que vamos exportar um volume menor, devido ao tamanho da safra, mas entre 10% a 15% mais em dólares. Nesse sentido, certamente será um setor que vai contribuir positivamente com o saldo da balança comercial gaúcha”, avalia Schünke.