Fungicida com formulação inédita reduz doenças da soja, apontam pesquisas
Lançado no Brasil no ano passado e com uma formulação que trouxe uma carboxamida inédita para o país, o fluindapir, o fungicida Onsuva® passou por mais de 160 testes em todo Brasil, realizados por diversas consultorias, fundações e institutos de pesquisa, em parceria com a FMC, nas safras 23/24 e 22/23.
“O Onsuva®, produto da FMC, empresa de ciências para agricultura, é indicado para alternância dos ingredientes ativos utilizados no manejo e consequente redução da pressão de seleção dos patógenos”, explica Fábio Lemos, gerente de portfólio e culturas da FMC.
Os ensaios foram realizados por reconhecidos institutos como Agro Carregal Pesquisas, Fundação MT e Fundação ABC e demonstraram que o uso do fungicida reduziu a severidade e o número de doenças na soja, além de proporcionar o aumento da produtividade. O trabalho da Fundação ABC apurou que o aumento na produção chegou a 6,2 scs/ha. Em ambos os casos, a comparação foi feita com o manejo padrão.
No ensaio feito pela Agro Carregal, quando comparado com o manejo padrão, o Onsuva® apresentou uma seletividade 74% superior, aliviando as injúrias da soja desde as primeiras aplicações. O produto também diminuiu em 13% a severidade e a pressão de patógenos resultando em 1.9 sc/ha a mais em produtividade.
Nesses ensaios realizados (desde a safra 22/23) o manejo da FMC trouxe mais de 73% de vitória frente ao manejo padrão, na região Centro-Sul e mais de 91% de vitória no Cerrado.
Na soja, o Onsuva® é indicado contra mancha parda (Septoria glycines), crestamento (Cercospora kikuchii), oídio (Microsphaera diffusa) e ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi).
Além da soja, o fungicida também é recomendado para combater as principais doenças do milho e algodão e é indicado para alternância dos ingredientes ativos utilizados no manejo, proporcionando assim, a consequente redução da pressão de seleção dos patógenos. “A formulação, balanceada com uma carboxamida inédita e de amplo espectro e um triazol altamente seletivo, proporciona um melhor manejo de doenças e rotação com outras soluções existentes no mercado, promovendo a sustentabilidade no manejo de doenças”, finaliza Lemos.