China aumenta proteção de agricultores com seguro para grãos básicos
Por Mei Mei Chu
PEQUIM (Reuters) - O Ministério das Finanças da China anunciou nesta terça-feira a implementação em todo o país de políticas de seguro de custo total e seguro de renda de plantio para arroz, trigo e milho, como parte de uma iniciativa de segurança alimentar para incentivar a produção de grãos básicos.
A política tem como objetivo melhorar o nível de proteção do seguro agrícola, estabilizar a renda dos agricultores, apoiar a revitalização das áreas rurais e proteger a segurança alimentar, de acordo com um aviso divulgado pelo Ministério da Agricultura e pela Administração Estatal de Supervisão Financeira.
O aumento da proteção aos agricultores ocorre no momento em que o maior produtor e comprador de produtos agrícolas do mundo, que comumente enfrenta desastres naturais que prejudicam as colheitas, busca a autossuficiência alimentar e uma menor dependência das importações.
Em abril, a China perdeu 379.500 hectares de plantações devido a enchentes, secas, tempestades de areia, terremotos, incêndios florestais e temperaturas congelantes que causaram perdas econômicas diretas de 14,81 bilhões de iuanes (2,05 bilhões de dólares), informou o Ministério de Gerenciamento de Emergências na semana passada.
O seguro de custo total cobre perdas de renda decorrentes de grandes desastres naturais, pragas e doenças, acidentes e outros riscos, enquanto o seguro de renda de plantio cobre perdas causadas por flutuações nos preços e na produção de produtos agrícolas.
Em linha com a meta de Pequim de consolidar as fazendas fragmentadas e predominantemente de propriedade de pequenos agricultores do país, a política, embora inclua agricultores de pequeno e médio porte, vai se concentrar no "papel principal" das entidades comerciais agrícolas.
O aviso, que foi divulgado na terça-feira, será retroativo para ser aplicado a partir de 1º de janeiro de 2024 e protege todos os agricultores e organizações envolvidos na produção agrícola.
Em linha com a meta de Pequim de consolidar as fazendas fragmentadas e predominantemente de propriedade de pequenos agricultores do país, a política, embora inclua agricultores de pequeno e médio porte, vai se concentrar no "papel principal" das entidades comerciais agrícolas.
O aviso, que foi divulgado na terça-feira, será retroativo para ser aplicado a partir de 1º de janeiro de 2024 e protege todos os agricultores e organizações envolvidos na produção agrícola.