Plano Nacional de Educação (PNE) 2024-2034: Especialistas debatem alternativas para promover educação e produtividade no País
Existe uma oportunidade imensa para olharmos com carinho para a educação, antecipando-se à discussão no Congresso de um novo plano nacional que vai nortear as políticas públicas nos próximos dez anos; e caminhos para investirmos em melhorias objetivas no setor. Essa foi a conclusão do evento “EDUCAÇÃO E PRODUTIVIDADE: Desafios e oportunidades para o Brasil de 2024-2034”, realizado na sede da FIESP, em São Paulo, neste dia 12/03, em iniciativa da associação De Olho no Material Escolar, e que reuniu representantes da indústria, do setor educacional e da sociedade.
Entre os debatedores presentes ao evento, Guiomar Namo de Mello, Diretora da EBRAP, pedagoga e com vasta experiência em políticas públicas; os pesquisadores e professores Cláudio de Moura Castro e Illona Becskeházi, ambos com carreiras respeitadas na academia e no setor educacional; João Batista Oliveira, p.h.D em Educação, psicólogo e presidente do Instituto Alfa e Beto; Mario Ghio, educador e presidente da Associação Brasileira de Sistemas de Ensino e Plataformas Educacionais (Abraspe); Henrique Lago, advogado em direito educacional; Beth Guedes, conselheira do CNE e Presidente da Associação Nacional das Universidades Particulares (ANUP); e os analistas de políticas públicas Fábio Gomes e Daniel Machado.
Para Letícia Jacintho, presidente da associação De Olho no Material Escolar, o evento apontou lacunas e equívocos no documento da Comissão Nacional de Educação (CONAE) que servirá de referência para o Plano Nacional da Educação (PNE), e que vai tramitar no Congresso Nacional para virar lei. E sinalizou caminhos a serem considerados no debate legislativo, em âmbito educacional.
“Precisamos avançar tanto na formação, capacitação e valorização do docente, quanto em melhorias na alfabetização – feita na idade certa -, na prioridade para a educação básica como um todo, com investimentos de mais qualidade; no esforço de levar isso para um país continental e desigual. E em outros pontos estruturantes do setor”, explicou.
Letícia destacou que a DONME assinou um Memorando de Intenções com esses compromissos. E voltará a Brasília para reforçar, diante de agentes públicos e tomadores de decisão, a importância de se construir um PNE realmente à altura das demandas e desafios da próxima década.