Kibutz, tradicionais comunidades agrícolas de Israel, são um dos principais alvos de ataque do Hamas
A produção agrícola de Israel é uma das mais tecnificadas do mundo. Diante de tantas adversidades pelas condições naturais e pela localização geográfica, o país apostou e investiu em tecnologia para promover o setor e tem dado bastante certo. O conflito em andamento e que avança rápido com o gurpo Hamas deverá ter um impacto mínimo sobre o setor, de acordo com uma nota do Departamento de Agricultura da nação divulgada nesta terça-feira (10). As comunidades agrícolas, porém, já acumulam danos que levarão anos para serem recuperados.
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Os chamados kibutz - comunidades localizadas no interior do país e muito conhecidas por seu caráter cooperativista, além de agropecuário - têm sido alguns dos principais alvos de ataques do grupo Hamas, uma vez que a maior parte deles estão localizados em regiões como a fronteira com o Líbano, ao longo do rio Jordão e nas proximidades da Faixa de Gaza, epicentro do conflito.
Durante os ataques, segundo informações apuradas pelo Valor Econômico, aconteceram sequestro e assassinatos de civis, além de grandes volumes de ração tendo sido incendiados, já promovendo uma disrupção no fornecimento de alimentos de diversas destas comunidades. No sul de Israel, cerca de 100 agricultores morreram em um kibutz em Be'eri.
Veja uma publicação que mostra o início da invasão e ataque ao kibutz Be'eri:
O kibutz Kfar Aza é considerado como uma das áreas mais atingidas após o ataque de sábado do Hamas, com pelo menos 40 bebês tendo sido mortos na comunidade.
"Soldados puderam ser vistos recuperando corpos na área, com os mortos – incluindo residentes israelenses e militantes do Hamas – caídos nas ruas do kibutz Kfar Aza. Você vê os bebês, as mães, os pais, em seus quartos, em suas salas de proteção e como o terrorista os mata. Não é uma guerra, não é um campo de batalha. É um massacre, é uma atividade terrorista. É algo que nunca vi na minha vida", disse o major-general israelense Itai Veruv a membros da imprensa.
Veja o depoimento do major-general:
Com informações do Valor Econômico, The Washington Post, Reuters Internacional e LBC