Campo Futuro levanta custos de produção na BA, GO, ES, MG e MS
Nesta semana, o projeto Campo Futuro promoveu o levantamento de custos de produção das cadeias da avicultura, fruticultura, grãos, pecuária de leite, de corte e silvicultura nos estados da Bahia, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.
Os painéis são realizados em parceria com as federações de agricultura e pecuária dos estados, sindicatos rurais, produtores, universidades e centros de pesquisa.
Fruticultura – O painel aconteceu em Janaúba (MG) e contou com a parceria da Associação Central dos Fruticultores do Norte de Minas (Abanorte). A propriedade escolhida de 15 hectares cultiva predominantemente banana prata anã, com estande de 1.800 plantas por hectare e a produtividade média alcançada é de 25 toneladas por hectare.
A comercialização é realizada conforme classificação, em geral, sendo 60% da produção classificada como banana extra (de primeira) e 40 % banana média (de segunda), o que interfere no valor pago.
Painel semelhante foi realizado em 2020, o que possibilitou a observação de algumas mudanças, como a renovação de bananais e maior adensamento nos plantios novos e incremento no uso de pulverização aérea.
“O momento é de baixa oferta, o que resulta em bons preços pagos ao produtor que tem produto para comercializar. Frente ao painel anterior, houve elevação nos custos operacionais e totais, mas os bons preços do momento indicam retorno positivo ao produtor”, afirmou a técnica da Comissão Nacional de Fruticultura da CNA, Letícia Fonseca.
Grãos – O projeto levantou os custos de produção da soja e do milho em Dourados, Maracaju e Chapadão do Sul (MS).
De uma forma geral, os produtores de Maracaju e Chapadão do Sul obtiveram colheitas dentro da expectativa para a soja e o milho 2ª safra. A produtividade média obtida para a soja foi de 70 sacas por hectare em Maracaju e de 73 sacas/ha em Chapadão do Sul.