Cultivo de cânhamo no Estado de São Paulo pode reduzir custos para uso medicinal
O atual cenário da produção e da legislação do cânhamo no Brasil e de como as Câmaras Setoriais e Temáticas da Secretaria de Agricultura e Abastecimento podem contribuir para este segmento foi tema de uma entrevista concedida pelo coordenador de Assessoria Técnica da Secretaria (SAA), Alberto Amorim, ao Portal Sechat - plataforma de conhecimento e negócios voltada ao uso medicinal da Cannabis.
Para o coordenador, seria primordial o andamento da legislação e de forma sincronizada, União e Estado, para determinar normativas técnicas em prol do cultivo. “Havendo a regulamentação federal, nós devemos criar no estado de São Paulo, normas compatíveis, para viabilizar a produção das ervas medicinais e das fibras de alta performance”, detalhou o coordenador da SAA.
Amorim enfatizou ainda, que somente depois de estruturado e normalizado, os trabalhados com as ações das Câmara Setorial de Plantas Medicinais e Fibras Naturais, que o cânhamo já está inserido, poderiam iniciar as atividades.
Durante a entrevista, na sede da SAA, também foi essencial esclarecer e distinguir as finalidades do cultivo da planta e de como ela pode ser benéfica à sociedade. “O cultivo no Brasil, principalmente no estado de São Paulo, pode reduzir custos, garantir um maior controle no processo industrial e facilitar o acesso aos pacientes, especialmente, aqueles atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, frisou Amorim.
O entrevistado também destacou a importância da divulgação e a responsabilidade da comunicação perante este assunto controverso, para não prejudicar, principalmente, o produtor rural.