CNA avalia desafios para criação de fundo nacional de defesa agropecuária
Os desafios e as perspectivas para a criação de um fundo nacional para a defesa agropecuária foram tema de live promovida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), na quarta (22).
O encontro virtual foi conduzido pela coordenadora de Produção Animal da CNA, Lilian Figueiredo. Segundo ela, a discussão de um fundo nacional de defesa sanitária é fundamental para o controle e a erradicação de diversas doenças, como brucelose e tuberculose e Peste Suína Clássica (PSC).
“O Brasil já vem trabalhando na retirada da vacina de febre aftosa e no controle de entrada de doenças inexistentes no país, como a Peste Suína Africana (PSA). Criar um fundo é dar mais um passo em busca de um rebanho cada vez mais saudável e de um status sanitário positivo para o país”.
O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Guilherme, afirmou que existem fundos com essa finalidade em funcionamento nos estados e a criação de um fundo nacional privado não pode concorrer com as iniciativas estaduais, que em sua maioria já são bem-sucedidas. O objetivo seria atuar como fundo complementar.
“A obrigatoriedade ou não da contribuição é um ponto que precisa ser discutido com todos os elos da cadeia produtiva. Para isso seria necessário criar uma base legal, em comum acordo com o setor privado, para regular o fundo e definir o formato de arrecadação. Ele não pode ser entendido como mais um tributo para o setor”, disse.
Para o diretor executivo do Fundo para o Desenvolvimento da Pecuária em Goiás (Fundepec/GO), Uacir Bernardes, o setor privado precisa participar ativamente da discussão do fundo nacional. “Essa não é uma ação só de governo. É de toda a cadeia. Todos precisam colaborar para que tenhamos um sistema de defesa sanitária estruturado e que dê tranquilidade aos nossos compradores”.
Segundo Bernardes, o fundo nacional privado é fundamental em casos de emergências sanitárias, já que são necessárias ações imediatas. “O ritmo da iniciativa privada é maior do que o do governo. Então em casos de foco de febre aftosa, por exemplo, nós poderíamos agir rápido para controlar o problema”.
Já o gerente executivo do Fundo Emergencial de Saúde Animal do Estado de Mato Grosso (FESA/MT), Juliano Latorraca, destacou que um fundo nacional atenderia as deficiências de alguns estados que não conseguem montar um caixa com recursos próprios. “A ideia é fazer ações em conjunto, entre fundo nacional e estadual”.
De acordo com Juliano, uma das preocupações com o fundo nacional é com relação à contribuição. “Os produtores já fazem suas contribuições nos estados. Uma alternativa para essa questão seria a participação de outros segmentos e elos da cadeia produtiva, como indústrias exportadoras e de medicamentos”.
2 comentários
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Namir Bertuol Londrina - PR
Um modo de tomar dinheiro de quem produz
Sim, como sempre, armando seus tranpolins politicos com dinheiro alheio.
Dinheiro de quem trabalha para as mãos de quem não trabalha!!!!!
Nao vamos esquecer que foi a CNA quem criou a Katia Abreu, amiga da Dilma, e hoje defensora de vendas de terras a estrangeiros...
Caso a proposta de Kátia Abreu avance, a primeira área que á ser vendida será a raposa serra do sol em RR, ou vcs acham que foi por causa de índios que eles tiraram a posse dos produtores que abriram aquelas áreas no passado..., enquanto é mato (e com difícil acesso) ninguém quer, mas quando a área está pronta todos querem ter o direito a pegar um pedaço ... nosso país não passa para o primeiro mundo devido a essas ações de um povo de pais de quinta categoria...
O problema das instituições sindicais (e de tantas outras no País) que representam o Agro é a falta de credibilidade. Mesmo que tenha um bom propósito, a credibilidade dessas instituições está muito abalada. Precisamos fazer um trabalho de renovação da credibilidade através de reeducação e divulgação do propósito, metas e clareza nas prestações de contas. Precisamos resgatar os devidos propósitos, conceitos e serviços dessas instituições, reeducando e educando todos os envolvidos, através de cursos de treinamento comportamental na base do propósito pessoal das pessoas. Implantação de ferramentas para ativar a cultura da responsabilidade social que deve estar além do rendimento financeiro da atividade.
Os sindicatos na maioria são formados por pessoas que nunca trabalharam não sabem adiministrar nada, só sabem cobrar os outros pelo que eles não o fazem e só vc ver os metalúrgicos de são Paulo perderam as grandes indústrias só faziam greves e bagunçavam tudo e agora os trabalhadores estão na rua e cadê os sindicalistas vc não vê um tentando ajudar e fácil encomodar quendo se ganha pra isso, aí vem o chorro as montadoras foram em bora e eles ficaram na rua, um mercado de trabalho onde se ganhava muito bem, as demais indústrias com grandes marcas foram para países como china e outros e porque. Não de obra barra, farta, e poucos encargos se não mudar isso essa carga tributária e reforma geral no funcionalismo público não tem país que aguente tantos leitões para pouco leite
Sindicatos sempre foram sinônimo de corrupção. Difícil mudar isso. Sindicalistas são facilmente corrompidos, os que são um pouco mais dificil, são ameaçados.
Com relação ao Sistema Sindical , a opinião do sr. Aloisio é a mais coerente . Os demais argumentam dizendo que se o sistema é deficitário é porque nós somos coniventes , justifico dizendo que, nós todos, quando convidados não participamos e nem incentivamos que nossos filhos se envolvam para uma renovação...
Namir Bertuol Londrina - PR
Na realidade deve ser mais um modo de extorquir os produtores