CAR é tema de reunião entre Aprosoja e Sema

Publicado em 10/03/2021 11:47
Outras demandas ambientais também foram pontuadas no encontro

A simplificação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) foi pauta de reunião entre a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Dentre os apontamentos, a entidade falou sobre a ausência de normas e procedimentos operacional padrão de análise e problemas de sincronização com o CAR federal. O encontro aconteceu por videoconferência na última terça-feira (09.03).

Participaram da reunião representando a Aprosoja Mato Grosso, o presidente Fernando Cadore, diretor executivo, Wellington Andrade e a gerente de Sustentabilidade, Marlene Lima. Pela Sema, a secretária Mauren Lazzaretti e a equipe técnica responsável pelo CAR.

“As melhorias e avanços no CAR já é uma demanda antiga do produtor e pudemos levar novos e antigos apontamentos pra Sema. Foi uma conversa tecnicamente esclarecedora em que pudemos mostrar em quais pontos mais tem dificultado os processos. Falamos, por exemplo, sobre criação da feição declividades entre 25º à 45º dentro do arquivo modelo do CAR, para que estas áreas não sejam geradas como área de preservação permanente (APP) e sobre criar feições para as infraestruturas, como vias de acesso ou área de servidão”, exemplificou Marlene Lima.

Também foram apontados pela Aprosoja outras demandas dos produtores ruais, como aprimoramento no tempo de respostas das análises dos processos encaminhados à secretaria, a aceitação dos Laudos de Tipologia Florestal já realizados (que seja realizado vistoria e validação destes processos realizados na metodologia anterior). “Solicitamos também que a Sema tenha uma padronização do uso e ocupação do solo referente as áreas consolidadas”, pontuou a gerente.

Outras demandas foram: a solução na identificação das áreas de preservação permanente – Hidrografias não vetorizadas; criação de feições para as áreas pantaneiras e áreas drenadas; consideração das áreas já georreferenciadas; falta de atributos para barramentos; discordância da tipologia florestal – difere do Radambrasil e vetorização da AVN em locais de uso consolidado ou AUAS.

“Os impasses com processos que necessariamente passam pela Secretaria de Meio Ambiente têm se tornado constantes e a nossa base tem nos procurado pra buscar uma solução. Iniciamos os apontamentos, indicamos soluções técnicas e acreditamos estarmos caminhando para uma mitigação desses problemas”, pontuou o presidente da Aprosoja, Fernando Cadore.

Fonte: Aprosoja-MT

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