Produtores rurais e representantes do setor se posicionam contra o aumento do ICMS no Estado de São Paulo
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Em janeiro de 2021, o Estado de São Paulo irá reajustar a cobrança de ICMS em diversos setores, inclusive o de alimentação. O aumento impactará toda a cadeia produtiva, sendo que em alguns casos, até mesmo o trânsito de alimentos de outros estados em solo paulista será tributado. Dessa forma, produtores rurais e representantes do setor agropécuário tem demonstrado resistência ao aumento da carga tributária:
Roberto Jank - Vice-Presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Leite
Rafael Andrade Neto - Usina Pitangueiras
Marcelo de Felicio
Veja na tabela abaixo algumas das mudanças que irão impactar diretamente o agronegócio no estado:
O aumento da carga tributária acabará sendo repassada aos consumidores e um estudo da Confirp Consultoria Contábil, os exemplos abaixo mostram como será o reajuste nos valores de alguns alimentos após o novo tributo:
• Queijos (aumento real de 10,83%);
• Suco de Laranja (10,83%);
• Ave, coelho ou gado bovino, suíno, caprino ou ovino em pé e produto comestível resultante do seu abate, em estado natural, resfriado ou congelado e farinha de trigo, bem como mistura pré-preparada de farinha de trigo (10,83%);]
• Ovo integral pasteurizado, ovo integral pasteurizado desidratado, clara pasteurizada desidratada ou resfriada e gema pasteurizada desidratada ou resfriada (34,29%);
• Leite Longa Vida (27,66%);
• Iogurte e Leite Fermentado (27,66%);
• Aves/Produtos do Abate em Frigorífico Paulista (25,00%).
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