Potencialidades e desafios da olivicultura em debate
A área da olivicultura vem crescendo no Brasil nos últimos anos. E no Rio Grande do Sul ela deu um salto, passando de 80 hectares de área plantada em 2005 para 6 mil hectares em 2020, a maior área plantada do país. Do total destas áreas, 75% são de olivais jovens que ainda não entraram em produção. A metade sul do estado é a maior região produtora.
“A produção de oliveiras ainda é um desafio, temos muitas lacunas que precisam de informações técnicas, de um apoio suficiente para quem quiser investir e para aqueles produtores que já tem a área plantada com oliveiras. Por isso a importância de um evento que discuta estas questões”, afirma a pesquisadora do DDPA e Coordenadora Geral da 4ª Reunião Técnica Nacional e o 4º Encontro Estadual de Olivicultura, Andréia Rotta Oliveira.
Na Reunião, vão ser expostas e debatidas pesquisas sobre fertilidade do solo e nutrição de olivais e questões relacionadas com a adaptação de cultivares e estratégias para o controle de doenças, especialmente as que são transmitidas por mudas, explica a coordenadora do evento.
O encontro vai ocorrer de forma online, nos dias 24, 25 e 26 de novembro, das 9h às 12h. o evento é destinado aos produtores, pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação e público em geral.
Na programação estão previstos três painéis, nos quais especialistas do Brasil, Uruguai e Espanha abordarão a situação da olivicultura nas principais regiões produtoras do Brasil e no Uruguai, o comportamento produtivo das principais cultivares, aspectos nutricionais e fitossanitários e a alternância de produção.
“Nós vamos ter palestrantes do Uruguai, país vizinho e produtor importante na América do Sul, e da Espanha, que é um país tradicional no cultivo de oliveiras, origem de algumas variedades mais cultivadas no Brasil. Vamos aproveitar um pouco da experiência destes países para desenvolver a cadeia produtiva aqui no Rio Grande do Sul”, destaca Andréia Rotta Oliveira.
Os eventos são promovidos pela Secretaria da Agricultura Pecuária e Desenvolvimento do Rio Grande do Sul, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Embrapa Clima Temperado e Emater/RS-Ascar, com apoio do Instituto Brasileiro de Olivicultura (IbraOliva), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal do Pampa (Unipampa) e Colégio Politécnico da UFSM.