Pivô de irrigação aumenta capacidade de experimentos do IGA

Publicado em 16/09/2020 14:40

A instalação do pivô de irrigação do Instituto Goiano de Agricultura (IGA) é mais um avanço tecnológico importante para a realização de experimentos nas principais culturas do agronegócio goiano.

O equipamento é o Pivô Central Valley e tem capacidade de irrigação por aspersão para 59 hectares. Seu objetivo é manter a umidade do solo necessária para as plantas se desenvolverem e crescerem de acordo com protocolos experimentais que serão instalados na safra e safrinha.

A necessidade de um pivô no IGA surgiu para conduzir protocolos experimentais com uso da irrigação semelhante aos usados nas propriedades dos produtores de algodão, além de gerar resultados comparativos de variedades quando cultivadas em condições de sequeiro e áreas irrigadas. Também a colocação em marcha do pivô permitirá fazer uso intensivo do solo, incorporando ao sistema de produção novas culturas de inverno que auxiliem o produtor a diversificar a produção, reciclar nutrientes, controlar doenças e pragas, bem como obter outra fonte de renda.

O processo de instalação e funcionamento exigiu recursos, assessoria técnica e o enfrentamento de toda uma burocracia para que o equipamento pudesse entrar em funcionamento. Passo a passo, o IGA conseguiu autorização e liberação das licenças pelos órgãos competentes, instalação do sistema em campo e liberação da energia para fazer o sistema funcionar, entre outros pormenores. Todo o processo de acessibilidade energética demorou um ano e cinco meses pela Enel.

A expectativa é que as pesquisas avancem a partir do funcionamento do pivô já na próxima safra 2020-21, quando experimentos devem ser instalados e conduzidos nas culturas de algodão, feijão, milho e soja.

Fonte: Casa do Algodão

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