Importações de soja da China aumentam 27,7% em maio; compras de milho caem 14,7%

Publicado em 24/06/2020 10:00

As importações chinesas de soja totalizaram 9,38 milhões de toneladas em maio deste ano, aumento de 27,7% ante igual período do ano passado, de acordo com dados divulgados pelo Departamento de Alfândegas da China. Nos primeiros cinco meses deste ano, o país asiático importou 33,88 milhões de toneladas da oleaginosa.

A China adquiriu 20 mil toneladas de óleo de soja em maio deste ano, queda de 55,8% em relação ao volume registrado um ano antes. De janeiro a maio deste ano, a importação da commodity totalizou 200 mil toneladas. As compras chinesas de óleo de palma atingiram 280 mil toneladas em maio, volume 34,6% inferior ao importado um ano antes. Nos primeiros cinco meses do ano, a importação da commodity atingiu 1,35 milhão de toneladas.

As importações chinesas de milho chegaram a 640 mil toneladas em maio, baixa de 14,7% ante maio de 2019. No acumulado do ano, o país importou 2,78 milhões de toneladas do cereal.

De trigo, os chineses importaram 810 mil toneladas no mês passado, alta de 291,5% na comparação anual. Nos cinco primeiros meses do ano, as importações do cereal pelo país asiático totalizaram 2,44 milhões de toneladas.

A China importou 70 mil toneladas de algodão no mês passado, queda de 60,7% ante igual intervalo de 2019. A importação da fibra natural totalizou 810 mil toneladas entre janeiro e maio deste ano.

De lácteos, 240 mil toneladas foram importadas pela China em maio, 2,6% a mais do que em igual período do ano anterior. Entre janeiro e maio, o país comprou 1,37 milhão de toneladas de produtos lácteos do mercado externo.

As importações chinesas de açúcar somaram 300 mil toneladas em no mês passado, queda de 22,3% ante igual mês do ano anterior. No acumulado do ano, as importações do adoçante alcançaram 830 mil toneladas.

As compras de fertilizantes foram de 620 mil toneladas, recuo de 45,2% ante maio do ano passado. De janeiro a maio, a China importou 4,16 milhões de toneladas.

Fonte: Estadão Conteúdo

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