Bayer comemora reafirmação da EPA de que herbicida não é cancerígeno
São Paulo, 31 - A Bayer comemorou nesta sexta-feira, 31, a reafirmação da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) de que o glifosato não oferece riscos à saúde humana e não é cancerígeno.
"A avaliação baseada em estudos científicos da EPA realizados por uma equipe de especialistas reflete um padrão-ouro para o rigor científico que é respeitado por reguladores e cientistas em todo o mundo", afirmou em nota o membro do Conselho de Administração da Bayer AG, Liam Condon.
Diante da reavaliação, a Bayer se comprometeu a divulgar todos os estudos sobre a segurança do glifosato e sobre os meios de proteção das culturas que a empresa tenha permissão.
A empresa relembrou, ainda, que no ano passado investiu cerca de 5 bilhões de euros para desenvolver métodos adicionais de combate às ervas daninhas.
Na quinta, o jornal alemão Handelsblatt afirmou que a Bayer estaria considerando interromper as vendas do herbicida para usuários particulares, após alegações de que o produto poderia causar câncer.
Glifosato não é cancerígeno e não oferece riscos à saúde humana, reafirma agência
São Paulo, 31 - A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês) reafirmou na quinta-feira que o glifosato não causa câncer e não oferece riscos à saúde humana. A afirmação veio após a conclusão de uma revisão regulatória sobre o herbicida, que é o mais utilizado no País.
"A EPA não identificou riscos à saúde humana decorrentes da exposição ao glifosato", afirmou a agência em comunicado.
Para mamíferos e aves, no entanto, a entidade aponta que há "potenciais riscos ecológicos", porém, limitados à área de aplicação e arredores.
A empresa ressalta, contudo, que as qualidades do herbicida são maiores do que os possíveis prejuízos. "A EPA conclui que os benefícios superam os riscos ecológicos potenciais quando o glifosato é utilizado de acordo com o rótulo de instruções", disse a empresa.