Frango, boi e suíno vivos em novembro e nos 11 primeiros meses de 2019 (Avisite)
Embora neste final de mês as cotações do boi em pé e do suíno vivo estejam acima, respectivamente, dos R$230/arroba e dos R$110/arroba, seus preços médios em novembro se encontram, ainda, aquém desses valores, porquanto a valorização de ambos esteve concentrada na segunda quinzena. Daí, por exemplo, o preço médio do suíno apresentar incremento de pouco mais de 5,5% sobre o mês anterior.
Por outro lado intriga, à primeira vista, constatar que o boi em pé, hoje comercializado por valores quase 40% superiores aos de novembro do ano passado, apresente nos primeiros onze meses de 2019 (resultados preliminares), valorização de apenas 10% em relação a idêntico período de 2018. Mas isso se deve ao fato de sua valorização no corrente exercício ter se concentrado em novembro corrente.
De toda forma, a situação de boi e suíno é infinitamente melhor que a do frango vivo comercializado no interior paulista. Pois, empurrado contra a corrente, o produto chega ao final do mês com uma cotação referencial mais de 2% inferior à de outubro. “Cotação referencial”, sempre é bom lembrar, porque boa parte dos negócios efetivados no setor tem se sujeitado a descontos que, conforme as conveniências das duas partes e a conformação do produto ofertado, podem superar os 20%.
Mesmo assim o frango vivo ainda registra, no acumulado dos 11 primeiros meses de 2019, uma evolução de preços (+18,09%) superior à do boi em pé (+10,87%). Mas permanece visivelmente aquém do ganho obtido pelo suíno (+32,61%).
No tocante à principal matéria-prima da avicultura, o milho, o que se observa é que seus preços continuam aumentando mês a mês, enquanto o frango caminha na direção contrária. Em decorrência, enquanto a cotação atual do frango vivo se encontra menos de 7% acima da registrada há um ano (isto, sem considerar os descontos que o produto sofre), o preço do milho registra evolução próxima de 20%, índice que tende a se ampliar nos próximos meses.