Agrinho prepara crianças, jovens e adultos para cuidar e respeitar a terra

Publicado em 20/11/2019 15:26
Programa de iniciativa do Senar Goiás premiará vencedores com trabalhos que geram resultados no campo e na cidade

Com projetos que transformam escolas, bairros e cidades, o Programa Agrinho, de iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás) já é realizado há 12 anos no Estado. Com o tema “Cresce campo e cidade com saúde e sustentabilidade”, o concurso recebeu aproximadamente 8000 trabalhos nas categorias Município Agrinho, Desenho e Redação.

A premiação por mérito mais esperada do dia para a instituição em 1º lugar geral entre as 12 regionais pertencentes ao Senar Goiás é um carro zero quilômetro. A cerimônia de premiação acontecerá no dia 29 de novembro (sexta-feira), no Centro de Convenções da PUC, às 08h, em Goiânia.

Iniciativas que transformam vidas

Itarumã (GO), localizada a 366,3 km da capital reuniu 1042 estudantes de cinco unidades escolares para atuarem na realidade socioambiental de modo comprometido com a vida, o bem-estar de cada um e da sociedade em geral. As aulas foram realizadas em campo com visitas às hortas na zona urbana e rural conhecendo sobre irrigação e visualizando o processo de uma fossa séptica. Também foi feita uma releitura de obras de arte relacionadas ao campo e cidade, coleta de materiais recicláveis e artesanatos para exposição, dia “D” com apresentação de todos os trabalhos feitos pelos alunos e comunidade.

A Secretária de Educação, Silvana Aparecida Alves Machado Silva conta que os alunos elaboraram exposição da pirâmide alimentar com orientação de nutricionista, construíram uma representação do campo e cidade por meio de maquetes e teatro, receberam orientação sobre irrigação, manejo com a ordenha e cuidados com a mesma. “Tivemos distribuição de mudas e orientação sobre cuidados com o meio ambiente, visitação ao atendimento da Equoterapia e a ação “Bairro Limpo, comunidade feliz” em conjunto com as Secretarias de Meio Ambiente e de Saúde,” listou.

Implantado há 12 anos, o Programa Agrinho tem como objetivo principal incentivar a prática pedagógica por meio de projetos que contemplem a construção do conhecimento, proporcionando a inserção de temas de relevância social, cultural, econômica, política e ambiental, visando melhorias constantes de hábitos e atitudes. Para a coordenadora do Programa Agrinho, Fátima Araújo, a convivência com o setor agropecuário em ações educativas prepara para o cuidado e o respeito com a terra. “O público atendido coloca a mão na massa, ou seja, aprende a fazer fazendo como o Senar Goiás em seus cursos e treinamentos,” disse.

Fátima informa que, a cada edição, é possível perceber grande elevação do nível dos projetos apresentados no concurso. “Outro aspecto relevante é que as instituições de ensino planejam suas ações junto ao programa de modo que aconteçam ao longo do ano letivo e anos posteriores ao concurso. Mesmo ao enviar os trabalhos para o concurso, as ações continuam sendo realizadas e registradas para a edição seguinte,” ressalta.

O Programa vai além dos muros das escolas beneficiando toda a comunidade. “Toda a sociedade é beneficiada com campanhas, pesquisas, ações práticas protagonizadas pelos agentes locais e o público atendido e seus familiares, empresas parceiras e demais envolvidos,” explica Fátima.

Importância do Programa Agrinho para a sociedade

O superintendente do Senar Goiás, Dirceu Borges destaca que os municípios têm percebido a importância do Agrinho. “A cada edição temos uma maior adesão. Os municípios e os gestores vêm enxergando a importância do Programa. Para nós, como instituição de capacitação de ensino, é importante para o presente e o futuro do agronegócio,” afirma o superintendente.

De acordo com ele, é importante trabalhar a agricultura, inserir temas relevantes mostrando a realidade do agro. “Nós prezamos muito que todos entendam o tanto que o campo é importante na vida deles,” destaca Borges.

Para ele, se faz necessário entender de fato como as coisas acontecem, e como o produtor cultiva os alimentos e animais. “A alface não brota na gôndola do supermercado, o leite não nasce da caixinha. Ganhamos com este trabalho para termos um alimento de boa qualidade sempre preservando as vegetações nativas. Assim, não somente serve para o agro, mas para a sociedade que passa a conhecê-lo, como funciona e a utilizar os projetos das escolas,” pontua Borges.

PROGRAMA AGRINHO EM NÚMEROS:

Trabalhos Premiados: 132

Pessoas Premiadas: 288 (Alunos, professores e representante comitê)

Prêmios: 432 (Tablets, smartphones, HD externo, mini caixa de som, TV, moto e carro zero quilômetro)

Fonte: Assessoria de Comunicação

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