Proibição de pulverização aérea no Ceará é retrocesso, diz Sindag
O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) manifestou preocupação e "perplexidade" com a aprovação do Projeto de Lei nº 18/2015, na última semana, pela Assembleia Legislativa doCeará, que proíbe a pulverização aérea no Estado. Em nota, a entidade disse que a medida é um "retrocesso"."Apesar de à primeira vista parecer uma medida eficiente no combate ao uso de agrotóxicos, na verdade terá como consequência exatamente o aumento do mau uso dos produtos nas lavouras. A norma retira de cena justamente a única ferramenta de aplicação com regulamentação própria e fiscalizável", diz o Sindag.
O PL vem sendo discutido há três anos no Legislativo cearense, segundo o sindicato, e entre os dias 14 e 17 entrou em uma lista de projetos para aprovação rápida antes do recesso parlamentar. O Sindag argumenta que, com a proibição de pulverizações aéreas e maior uso de tratores e pulverizadores costais, haverá perda de agilidade, já que os aviões ofereceriam mais garantia de terminar a aplicação antes que se alterem condições climáticas necessárias à segurança da operação, como vento, temperatura e umidade do ar.
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