Argentina rejeita protecionismo, mas quer exportar mais ao Brasil
Mais do que a desvalorização do real ou do peso, é o crescimento da economia e o nível da demanda em cada lado da fronteira que ditam o ritmo do comércio Brasil-Argentina, mas os exportadores argentinos precisam de menos burocracia e menos imprevisibilidade nas regras para aumentar suas vendas no mercado brasileiro, segundo o ministro da Produção, Dante Sica, que saiu fortalecido com o novo desenho do primeiro escalão do governo.
Mesmo em meio à necessidade urgente de reduzir seus déficits fiscal e de conta corrente, a Argentina descarta restringir importações e só vê o aumento das exportações como solução, mas aponta "sérios problemas de acesso" ao principal mercado sul-americano. "O Brasil tem muitos custos ocultos em termos de regulamentação", disse Sica ao Valor. "É mais difícil do que vender aos Estados Unidos ou à Europa. Às vezes você está comercializando bem e, de repente, surge uma taxa portuária. Existem empresas que estão radicadas no Brasil há mais de 20 anos e todo dia encontram novos trâmites que dificultam o comércio."
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