Cargill quer digitalizar a comercialização de grãos no mundo
Há pouco mais de 20 anos, uma tecnologia mudava a maneira como os produtores brasileiros se relacionavam com compradores ou fornecedores. A chegada do sinal de telefonia móvel às zonas rurais permitiu contatos a distância. Bastava uma ligação (que precisava ser rápida, afinal, a cobrança era por minuto e cara) e, pronto, alguns contratos de compra ou venda poderiam ser negociados. Os anos passaram, e o telefone móvel virou muito mais que um aparelho para comunicação de voz. Cada vez mais, as operações das fazendas são monitoradas ou até controladas remotamente, com ajuda de aplicativos ou softwares instalados nos smartphones ou computadores. A comercialização de produtos agropecuários, porém, ainda ocorre no “gogó” e com alguns intermediários (corretores).
Mas isso está mudando, garantem os especialistas. A onda do comércio eletrônico – segmento que, no ano passado, movimentou R$ 52,5 bilhões no país e deve crescer 12% este ano, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) – está crescendo para cima do agronegócio e conta agora com a entrada de uma gigante do setor. A Cargill, uma das maiores tradings e processadoras de grãos do mundo, acaba de fazer um lançamento global que aponta para a digitalização do comércio agro. Ao observar uma transição entre gerações no campo, a companhia decidiu criar uma plataforma eletrônica de relacionamento com os produtores que no futuro próximo se transformará num canal de negociações.
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