Classificação de grãos é pauta de reunião entre Aprosoja e Blairo Maggi
A classificação de grãos foi uma das principais pautas de reunião realizada nesta quarta-feira (31), em Brasília, entre diretores da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi.
O objetivo da Aprosoja é que sejam definidos, específica e oficialmente, os critérios relativos à classificação de grãos. “Queremos que haja clareza na descrição do que é um grão fermentado e também que seja especificada a forma de aplicação de descontos que o produtor terá relativos a esses grãos avariados. Também falamos do aproveitamento destes grãos e que precisamos de uma remuneração proporcional para isso. Ainda sobre classificação, falamos sobre mudanças dos padrões de classificação por teor de óleo e proteína do grão. Em todas essas demandas o ministro se mostrou aberto à discussão”, afirma o presidente da Aprosoja, Antônio Galvan.
Para que haja celeridade na demanda, a Aprosoja entregará nas próximas semanas um estudo técnico realizado sobre a classificação de grãos ao Ministério da Agricultura. “A partir desse trabalho técnico, com propostas pré-definidas, uma consulta pública será aberta para discussão. Dessa consulta, uma nova instrução normativa deve ser elaborada e depois aprovada pelo ministro”, completa Galvan.
Outros temas – Os diretores da Aprosoja aproveitaram o encontro com Blairo Maggi para apresentar outras demandas do setor. Entre elas, foi falado sobre a reestruturação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Empraba). “Nos últimos anos, alguns setores da Embrapa estão deixando a desejar, não cumprido o papel para o qual foram criados. Exatamente por isso, cobramos que haja uma reestruturação deles”, define o presidente da Aprosoja.
Uma outra demanda ao ministro foi quanto ao Prêmio para Escoamento de Produto (Pep) e ao Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro). O pedido da associação é que o Mapa disponibilize ao menos seis funcionários a mais para a Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) sediada em Cuiabá para celeridade na análise dos processos. “Sabemos que os recursos estão disponíveis, mas precisamos que haja celeridade”, disse Galvan.