No oeste da Bahia, rios da discórdia estão transbordando e jogando água para fora
Foto desta quarta-feira, 8 de novembro, mostra as chuvas chegando a Jaborandi/BA
As chuvas continuam chegando de forma generalizada ao oeste da Bahia, favorecendo ainda mais os rios locais e as imagens que chegam da região comprovam isso. As fotos e o vídeo a seguir ilustram o deck do rio Formoso em 7 de novembro, na cidade de Jaborandi.
Imagens de satélite registraram nesta manhã de quarta-feira (8) a ocorrência de um sistema histórico sobre estados do Brasil Central, com nuvens pesadas sobre o estado de Tocantins, Goiás, Leste de Mato Grosso, Noroeste de Minas Gerais e Oeste da Bahia.
As precipitações deverão continuar a ocorrer até esta quinta-feira (9), com a presença de um sistema histórico mantendo sobre esses estados pesadas nuvens de chuvas.
Para os próximos dias, o modelo Cosmo do Inmet mostra muitas instabilidades em toda a região do Matopiba. Essa condição perdura até pelo menos a segunda quinzena de novembro.
"(Os manifestos) são ações políticas travestidas de ações de preserção ambiental. As fotos mostram também o rio Arrojado no dia da invasão (da fazenda Igarashi) cheio para este período de seca", disse um produtor local.
Imagens do rio Formoso no Oeste da Bahia
Mais imagens mostram também o resultado dos investimentos dos empresários locais em irrigação: produção eficiente de alimentos. As fotos mostram a estrutura antes da destruição e a colheita do feijão. A área total da fazenda Igarashi na região é de 4 mil hectares, sendo que 2,5 mil serão irrigados. Neste ano, porém, o primeiro com cultivo e colheita do grão, foram plantados 1,2 mil hectares, irrigados, e que deverão resultar em uma produção de 3,6 mil de toneladas. Com esse volume, seria possível alimentar 200 mil pessoas por um ano comendo uma média de 50 gramas de feijão ao dia. Quando todos os 2,5 mil hectares forem plantados, esse número de pessoas alcançadas deve chegar a 1 milhão de pessoas por ano.
Veja, no link abaixo, a entrevista de Marco Aurélio Naste, advogado do Grupo Igarashi, ao Notícias Agrícolas nesta quarta-feira. A empresa conta com autorização em vigor do Inema (Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia) baseada em critérios internacionais e ações estão longe de comprometer o volume dos rios locais. Não só financeiros, prejuízos impactam diretamente no potencial da produção de alimentos da propriedade.
Já nas imagens abaixo, o triste resultado da falta d'água.