Produção de sorgo poderia crescer se fosse usado como alimento humano
Quase ninguém associa o sorgo à alimentação humana. Está muito associado, no Brasil, à nutrição animal. Mas esse cereal forrageiro, se melhor ‘descoberto’ pelo brasileiro, poderá fazer com que ele se apresente cada vez mais como opção produtiva no campo.
Na visão da doutora em Nutrição, Pamella Cristine, o sorgo, nativo das regiões tropicais da África, é um dos cereais mais produzidos no mundo. No Brasil, até por ficar restrito ao complemento da alimentação animal, sempre foi visto como opção de lavoura, em rotação, em pequenas partes das áreas, com outras culturas. Nunca como produto principal.
Além de ser mais barato de se produzir que o milho, também é mais resistente à seca e calor.
E, como alimento humano, a professora da Universidade Federal de Viçosa, lembra dos componentes do sorgo: carboidratos (55 a 75%), proteínas (7,3 a 15,6%), fibras alimentares (6 a 15%) e lipídios. E se presta, entre outras escolhas, no preparo de mingaus, barra de cereais e diversos produtos de panificação, em substituição ao trigo e o milho.
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