Na Folha: Técnica brasileira pode transfonar bagaço de cana em carvão ativo

Publicado em 04/01/2017 07:20

Transformado pela nanotecnologia, que manipula objetos na escala dos átomos, o bagaço que sobra da moagem da cana-de-açúcar pode dar origem ao carvão ativo, um dos principais componentes dos sistemas de purificação da água e do ar. O método, desenvolvido por brasileiros, também produz uma cobertura especial de partículas de prata no carvão ativo, com capacidade antimicrobiana (eliminando, por exemplo, bactérias nocivas da água).

"O trabalho surgiu a partir da demanda de uma usina de álcool, que tinha interesse em dar um destino mais adequado ao bagaço, de preferência produzindo algo com valor agregado", explica o químico Mathias Strauss, do LNNano (Laboratório Nacional de Nanotecnologia), que fica em Campinas (SP).

Com efeito, das mais de 600 mil toneladas anuais da safra brasileira de cana, um terço corresponde ao bagaço da planta após a produção de álcool e açúcar. Já existem iniciativas para usar esse excedente de matéria orgânica como fonte de energia ou para a produção do chamado etanol de segunda geração (obtido a partir das partes quimicamente mais "duras" da planta), mas em escala relativamente modesta.

Leia a notícia na íntegra no site da Folha de S. Paulo

Fonte: Folha de S. Paulo

NOTÍCIAS RELACIONADAS

A importância da formação e capacitação de trabalhadores no Agronegócio
Chefe francês recebe assistência técnica do Senar em Goiás
Canal do Notícias Agrícolas no Youtube alcança marca dos 100 mil inscritos!
CONACREDI 2024: 6ª edição terá como foco a gestão de riscos no agronegócio
Fitossanidade no algodão: chegada do bicudo-do-algodoeiro completa 40 anos e ainda é preocupação para o setor
Exportações do agro mineiro mantêm crescimento e registram recorde de US$ 8,2 bi no semestre