Quebra da safrinha e conflito com índios marcam ano no agro em MS
A quebra de aproximadamente 34% na segunda safra de milho em Mato Grosso do Sul em 2016, com uma projeção de produção de 9,1 milhões de toneladas se transformando em uma colheita de 6 milhões de toneladas, em razão de variações climáticas como excesso de chuva, estiagem e geadas, foi um dos fatos mais marcantes para o setor no ano.
Afetou desde os produtores, alguns com perdas superiores a 70%, que se endividaram e se descapitalizaram, até outras atividades do segmento, como os criadores de bovinos, suínos e aves, que utilizam o grão na ração dos rebanhos. Com o problema no cultivo do milho, a soja se tornou a principal cultura em volume de produção no estado.
Mesmo enfrentando atrasos no ciclo, provocados também pelo clima, que afetou até mesmo a sanidade das lavouras, os agricultores sul-mato-grossenses registraram uma safra recorde. No entanto, Chapadão do Sul, chegou a ser o município do país com maior número de casos de ferrugem asiática na temporada. Já na pecuária, a restrição na ofertas de animais terminados para o abate ajudou a manter as boas cotações, apesar da queda no consumo no mercado interno, pressionar os preços e provocar alguns oscilações ao longo do ano.
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