Ministério da Agricultura irá ‘privatizar’ armazenagem de grãos; Mato Grosso tem déficit de 22 mi/t

Publicado em 12/12/2016 08:17

Controle sobre os volumes e qualidade da mercadoria. Estes são os principais fatores apontados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para "privatizar" os armazéns públicos do Governo Federal sob a tutela da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab). Somente Mato Grosso, independente de o armazém ser público ou privado, possui um déficit de armazenagem de 22 milhões de toneladas de grãos, mais precisamente de soja e milho.

A possibilidade da Conab deixar a armazenagem de grãos, como soja e milho, foi levantada pelo ministro Blairo Maggi em Cuiabá na última sexta-feira, 09 de dezembro, durante o Fórum Mais Milho.

Segundo Maggi, passando para a iniciativa privada o controle sobre os volumes armazenados e a qualidade da mercadoria se terá um trabalho mais eficiente e que gere menos prejuízos para o Governo Federal.

Ainda de acordo com Maggi, contratos que previam a instalação de armazéns da Conab foram suspensos. No caso dos armazéns já instalados são considerados opções de venda, cujo valor será revertido para os cofres da União, ou serão transferidos para as prefeituras.

Mato Grosso possui hoje entre armazéns públicos e privados déficit de aproximadamente 22 milhões de toneladas de capacidade de armazenagem somente para soja e milho. O Estado conta uma capacidade instalada de em torno de 34 milhões de toneladas e deve colher 30 milhões de toneladas de soja nesta safra 2016/2017 e algo na casa dos 26 milhões de toneladas de milho 2ª safra.

Leia a notícia na íntegra no site Olhar Direto.

Fonte: Olhar Direto

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Especialistas do Congresso ABAG/B3 avaliam o posicionamento do Brasil na transição para uma economia de baixo carbono
Inteligência artificial e inovação otimizam pulverizações no canavial e otimizam custos
Mapa apresenta aos BRICS programa de conversão de pastagens degradadas do Brasil
Socorro aos produtores gaúchos atingidos pela catástrofe depende da análise do Senado para sair do papel
Instituições educacionais trazem foco à gestão e sucessão familiar para ampliar atuação no agro