Brasil já tem 11,5 milhões de hectares com ILPF
Um estudo inédito, realizado pela consultoria Kleffmann Group, revela que o Brasil já tem 11,5 milhões de hectares com a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e que são os pecuaristas que estão adotando a tecnologia com mais rapidez. Até então, imaginava-se que o país tinha algo em torno de 3,5 milhões de hectares cultivados com a técnica e que os criadores de gado seriam os mais resistentes à novidade.
O trabalho foi encomendado pela Rede de Fomento ILPF (grupo formado por seis empresas do agronegócio - Cocamar, Dow AgroSciences, John Deere, Parker e Syngenta) e coordenado pela Embrapa Meio Ambiente, de Jaguariúna (SP). GLOBO RURAL mostra a pesquisa com exclusividade na reportagem de capa da edição de novembro que já está nas bancas.
Para se ter uma ideia do tamanho da área, ela é sete vezes e meia a área da Grande São Paulo ou nove vezes a da cidade do Rio de Janeiro. O número mostra, também, um dado importantíssimo para o Brasil, o cumprimento – com folga – de uma das metas internacionais estabelecidas no documento chamado Contribuições Nacionalmente Determinadas Pretendidas (INDC, sigla em inglês), assinado durante a Conferência do Clima de Paris (COP21), em dezembro do ano passado. No documento, o país se compromete a incorporar 5 milhões de hectares com ILPF até o ano de 2030.
O estudo deve ser apresentado, nesta semana, na Conferência do Clima de Marrakesh (COP22), segundo o ministro da agricultura Blairo Maggi. “A ILPF é uma tecnologia que pode revolucionar a produção de alimentos e o Brasil sai na frente porque tem todas as condições para integrar a lavoura, a pecuária e a floresta”, afirmou o ministro. “Aliás, quase nenhum outro grande produtor de alimentos tem essa possibilidade, nós a temos.”
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