Na Folha: Com boa safra, arroz e feijão ganham força e podem segurar a inflação
A nova safra agrícola, se concretizada nos patamares que estão sendo previstos, será um bom ponto de apoio à queda da inflação.
A evolução da produção ocorrerá exatamente nos produtos que tiveram grande pressão na inflação neste ano: arroz e feijão.
Os bons preços registrados neste ano pelo feijão podem elevar a área semeada em até 5% na safra 2016/17. Apostando nisso, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) elevou a estimativa de produção e de estoques da leguminosa no país.
A safra, após ter ficado em apenas 2,5 milhões de toneladas, pode subir para 3 milhões em 2016/17.
A melhora de produção e o consumo estável em 3 milhões de toneladas permitirão uma elevação dos estoques finais de feijão para 151 mil toneladas no final da safra 2016/17.
Esse volume ainda é pequeno em relação à média dos últimos cinco anos, mas bem superior às 50 mil toneladas registradas no final da safra 2015/16.
O mesmo ocorre com o arroz, cuja produção nacional volta para os 12 milhões de toneladas, permitindo um aumento dos estoques finais para 614 mil toneladas na safra 2016/17.
Os bons preços recebidos pelo produtor ao longo deste ano poderá elevar o plantio em 7% no Rio Grande do Sul, principal produtor nacional, segundo a Conab.
Esse volume supera em 94% o deste ano, mas ainda é bem inferior ao dos anos recentes, quando esteve entre 1 milhão e 2 milhões de toneladas.
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