Justiça aceita pedido de recuperação judicial do Grupo GTFoods, em Maringá/PR
Primeiro a Averama, de Umuarama (Noroeste), depois a Globoaves, de Cascavel (Oeste), e agora o GTFoods, de Maringá (Norte). Nos últimos três meses a crise no setor de aves já afeta ou ameaça 15 mil empregos diretos no Paraná. O número considera os postos de trabalho que foram eliminados ou que podem ser fechados nesses três grupos/abatedouros. Não está nesta conta o efeito colateral desse revés, com impacto em um ambiente econômico e doméstico que atinge outros milhares de pessoas, fornecedores e prestadores de serviços da cadeia de insumos, além dos produtores integrados ao sistema produtivo e à indústria.
O caso mais delicado, pelas cifras e pelos empregos envolvidos, veio à tona na semana passada, com o pedido de recuperação judicial do GTFoods. Detentor de várias indústrias e marcas no setor de alimentação, o grupo ganhou notoriedade nos últimos anos com uma estratégia agressiva de atuação e posicionamento no mercado. Foi então que o faturamento do grupo começou a dar saltos significativos. Saiu de R$ 1,18 bilhão em 2013 para R$ 1,84 bilhão em 2015. De janeiro a junho de 2016, faturou R$ 1,11 bilhão. Em apenas seis meses, um resultado equivalente a mais de 80% da receita obtida em 2013, com um endividamento na casa dos R$ 530 milhões versus o potencial de faturamento, uma relação que pelos números parece equilibrada.
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