Na Folha: Agronegócio deveria agir mais integrado, diz associação
O mundo poderá viver uma nova onda positiva de preços das commodities agrícolas, acompanhada de uma melhora também nos preços do petróleo.
Como o Brasil está na lista dos principais mercados produtores de grãos –e com boa expectativa no setor de produção de petróleo–, deverá ser visto como ponto atraente para o capital estrangeiro.
Taxas negativas de juros na maior parte do mundo e queda nos preços dos ativos dão boas oportunidades para fundos de investimentos no país.
A avaliação é de Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Abag (Associação Brasileira do Agronegócio).
Ele adverte, no entanto, que há muito a fazer quando se trata de governança e lideranças no agronegócio.
É necessária uma revisão do modelo atual. O setor tem de pensar e agir mais como cadeia, e não buscar soluções específicas e isoladas de produto a produto.
O agronegócio tem de ser protagonista nos momentos mais críticos da economia, discutindo reformas, como a tributária e a trabalhista, essenciais para o desenvolvimento do setor.
Para Carvalho, deveria haver um equilíbrio entre agricultura e indústria. Não adianta tirar imposto de um produto e jogálo para outro, avalia.
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