Produtores mineiros criam alternativas para driblar a seca
As estiagens prolongadas castigam o Norte de Minas seguidamente. Diante desse quadro, os produtores rurais precisam criar meios para conviver com a seca, buscando alternativas para racionalizar o consumo de água, para manter a produção de alimentos, seja por meio da agricultura ou pela pecuária. Uma das opções encontradas é o cultivo da palma forrageira para complementar a alimentação do rebanho leiteiro no período crítico da seca, cujos efeitos também são sentidos no comércio na cidade, afetando duramente a economia regional.
A palma forrageira serve para alimentar bovinos, cabras e ovelhas, além de ajudar na hidratação dos animais, pois é constituída de 90% de água. A espécie já é muito usada no Nordeste e está sendo difundida no Norte de Minas e no Vale do Jequitinhonha por intermédio de projeto da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado de Minas Gerais (Epamig), implementado em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), que visa ao fornecimento de mudas da planta para os pequenos agricultores, que também são capacitados para o cultivo.
O uso da planta começou a ser disseminado no semiárido mineiro há quatro anos. Já foram distribuídas cerca de 200 mil mudas (raquetes) para pequenos produtores de 27 municípios. “Quem recebia a palma firmava o compromisso conosco de, no primeiro ano de colheita, disponibilizar pelo menos 10% das mudas para outros produtores. Assim, fomos multiplicando a cultura na região, pois ela consegue aguentar os longos períodos de estiagem que estamos passando aqui”, afirma o coordenador técnico da Emater-MG em Janaúba, André Caxito.
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