Na Folha: Europa busca normas de segurança agrícola no Brasil
O Brasil é bom na agropecuária e, na última década, ganha importância no cenário externo a cada ano.
Mas o país não só ganha referência em grãos e em proteínas mas é procurado também pela tecnologia avançada nos equipamentos que utiliza.
Um dos exemplos é o setor de defesa de trabalhadores na aplicação de agroquímicos. França, Espanha, Inglaterra e Estados Unidos estão interessados nos avanços e na qualidade dos produtos brasileiros.
Um país tropical, e com a possibilidade de mais de uma safra por ano nas principais regiões produtoras, o Brasil passou a ser o líder mundial na utilização de agroquímicos.
Estima-se que o país tenha 2 milhões de trabalhadores voltados na aplicação de defensivos agrícolas e que, devido ao mau uso ou despreparo da mão de obra e à inadequação de alguns equipamentos, o país tenha uma perda de R$ 2 bilhões por ano.
Os erros nas aplicações podem ser não apenas devido ao excesso mas também pelas chamadas subdoses, que permitem que a planta daninha e o inseto desenvolvam resistência aos produtos.
Esse status que o país adquiriu na área de segurança começou com um simples impasse entre uma empresa na área de citricultura e o Ministério do Trabalho, há duas décadas. O ministério achava inadequado o equipamento de pulverização utilizado pela empresa.
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