Agricultores voltam a ocupar canteiro de obras da Usina de Baixo Iguaçu no PR

Publicado em 17/05/2016 07:53

Os agricultores que terão as terras atingidas pela construção da Usina de Baixo Iguaçu, no sudoeste do Paraná, voltaram a ocupar o canteiro de obras nesta segunda-feira (16). Um grupo de cerca de 200 pessoas já tinha paralisado a obra na sexta-feira (13) e deixou o local no sábado (14). Eles estão permitindo apenas que os funcionários da construtora limpem os equipamentos e caminhões com concreto.

Os manifestantes prometem ficar acampados no canteiro de obras pelo menos até terça-feira (17) para quando está marca uma reunião em Curitiba no gabinete do deputado Ademar Traiano (PSDB). Devem participar do encontro representantes do governo do estado, de organizações de defesa dos direitos humanos e da Igreja Católica. O consórcio responsável pela obra ainda não confirmou participação.

O grupo reivindica, entre outros, a revisão do caderno de preços usado no estabelecimento dos valores pagos em indenização pelas propriedades. Os manifestantes de cinco cidades da região reclamam que as indenizações propostas não são suficientes para que possam comprar terras equivalentes em outros locais.

Na sexta, a assessoria de imprensa do Consórcio Energético Baixo Iguaçu – formado pela Neoenergia e pela Copel -, informou que duas empresas foram contratadas para fazer as análises necessárias e apresentar uma contraproposta aos agricultores. A previsão é que o trabalho seja concluído até o fim de julho e que depois disso representantes do consórcio devem se reunir com os interessados. “O consórcio sempre esteve aberto a negociações”, apontou.

Atualmente, cerca de 1,2 mil funcionários contratados pela Odebrecht estão trabalhando na obra,retomada em janeiro depois de um ano e meio parada por problemas com licenças ambientais.

A assessoria disse ainda que o cronograma foi refeito após a retomada e que está seguindo conforme o previsto. Uma das principais dificuldades, destacaram, é a permissão dos agricultores para que os técnicos tenham acesso às cerca de 400 propriedades cadastradas e que poderão ser atingidas.

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Fonte: G1 - PR

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