Agronegócio paranaense aumenta exportação em 43%
As exportações de produtos agrícolas no Paraná bateram um recorde histórico nos primeiros quatro meses de 2016. De janeiro a abril o agronegócio paranaense exportou 8,51 milhões de toneladas, ou 43% a mais do que no mesmo período de 2015, o melhor resultado registrado na série histórica do Estado desde 1997, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). As informações são do Sistema Faep.
O valor exportado, por outro lado, cresceu 13%, totalizando US$ 3,88 bilhões, com recuo dos preços médios de exportação de 21% no período. Os preços médios já haviam recuado em 2015, seguindo a tendência global de menores preços das commodities. O índice de preços da FAO para uma cesta de produtos alimentares segue abaixo dos preços de 2015, que por sua vez, seguem abaixo de 2014 e 2013. O incentivo para os produtos brasileiros é dado pela desvalorização da moeda nacional.
O agronegócio representou 80% do valor exportado pelo Estado no primeiro quadrimestre, gerando saldo comercial de US$ 3,43 bilhões, fundamental para que o saldo comercial paranaense encerrasse o período do lado positivo.
Exportações
O complexo soja registrou o maior valor exportado pelo Estado, crescendo 54% em volume e 30% em valor em relação a 2015. O Estado exportou 3,95 milhões de toneladas de soja em grãos, ou 74% a mais que no mesmo período de 2015. Este volume foi equivalente a 50% de toda soja em grão exportada pelo Paraná durante o ano de 2015.
O segundo grupo de maior valor exportado foi o de carnes, com crescimento de 6% no valor exportado e 22% no volume exportado, com destaque para carne de frango que atingiu novo recorde de volumes embarcados, com 520 mil toneladas exportadas. A carne bovina registrou maior crescimento no volume exportado, saindo de 5,3 mil toneladas em 2015 para 12,5 mil toneladas em 2016.
O terceiro maior complexo exportador foi produtos florestais, seguido pelas exportações de milho. Os embarques de milho totalizaram 1,2 milhão de toneladas, com crescimento de 96% em relação a 2015, apesar do recuo de 12% nos preços médios de exportação.
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