Agronegócio gera mais de 21 mil postos de trabalho no Rio Grande do Sul no primeiro trimestre
De janeiro a março, o agronegócio gerou 21.069 vagas com carteira assinada no Rio Grande do Sul. O número é resultado de 64.227 admissões e 43.158 desligamentos entre trabalhadores com carteira assinada. Com o saldo, o Estado liderou a abertura de vagas no setor no Brasil, seguido por Mato Grosso (8.567 postos) e Goiás (8.355 postos). No país, houve redução de 14.567 postos.
O destaque positivo foi o segmento "depois da porteira", que na cadeia do agronegócio se refere às etapas de transporte, armazenagem, industrialização, distribuição e comercialização. Fabricação de produtos do fumo e de comércio atacadista de produtos agropecuários e agroindustriais foram os setores que contrataram. Já a indústria de conservas foi a que mais cortou empregos.
Já na comparação do primeiro trimestre ao mesmo período de 2015, houve recuo de 0,6% nos empregos com carteira assinada.
— Apesar de o número de postos de trabalho criados em 2016 ter sido superior ao observado no primeiro trimestre do ano passado, essa diferença não foi suficiente para compensar os saldos negativos dos três últimos trimestres — explica Rodrigo Feix, economista da FEE.
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