Brasil lidera crescimento mundial da adoção de transgênicos
De acordo com dados divulgados pelo Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA), o Brasil cultivou na safra 2015/16 uma área de 44,2 milhões de hectares com culturas transgênicas, um crescimento de 5% em relação a 2014, ficando atrás apenas dos EUA com 70,9 milhões de hectares. Em terceiro segue a Argentina, com uma área de 24,5 milhões, depois Índia (11,6 mi/ha), Canadá (11,0 mi/ha) e China (3,7 mi/ha). Em todo o mundo, 28 países plantaram 179,7 milhões de hectares com variedades geneticamente modificadas.
Assim como a área plantada com transgênicos registrou aumento na safra passada, em 2015 a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) também aprovou um número recorde de novos produtos aplicáveis à agricultura. Foram 14 plantas transgênicas que expressam características que irão ajudar produtores de soja, milho e algodão a reduzir perdas causadas por clima, praga ou doenças e melhorar a produtividade. “A competitividade do agronegócio brasileiro é resultado de uma forte sinergia entre as necessidades do campo, adoção da biotecnologia agrícola e critério científico em avaliações de biossegurança são fatores que contribuíram para esse desempenho”, afirma a diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Adriana Brondani.
Após 20 anos de cultivos no mundo, os transgênicos se consolidaram como a tecnologia agrícola mais rapidamente adotada na história recente da agricultura. “Ao longo desse período de uso de organismos geneticamente modificados (OGM), não há um só estudo científico que tenha concluído que eles causam danos à saúde humana, animal ou ao meio ambiente”, revela Brondani.
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