Em nota oficial, CNA pede segurança e previsibilidade para o setor continuar produzindo
Brasília (04/04/2016) - A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou nota oficial, nesta segunda-feira, (04/04), sobre a situação política e econômica vivida pelo país. A nota alerta que a entidade, “diante do grave impasse político, sente-se no dever de transmitir à sociedade, aos partidos políticos e parlamentares sua profunda preocupação com a marcha dos acontecimentos”.
Para a Confederação existem fatos que atestam “o processo de desmoronamento da economia, situação que se acentua diariamente” e acrescenta que “as famílias brasileiras e os setores produtivos são testemunhas diretas dessa realidade”. O texto destaca ainda que há dois anos a produção está em queda, “fábricas e estabelecimentos comerciais fecham suas portas ou recorrem à Justiça para recuperação judicial”.
A paralisia da economia brasileira provocou a “perda de milhões de empregos” e, o mais grave, até mesmo os programas públicos de proteção social já apresentam sinais de esvaziamento, alerta a CNA. “Toda a Nação está vivendo horas sombrias. O setor agropecuário vinha resistindo a está maré depressiva e mantendo seus níveis de produção, de emprego e de vendas ao exterior”. Como já foi dito em ocasiões anteriores, porém, “os efeitos do esfacelamento da economia agora começam a afetar o setor agropecuário”, explica a CNA.
Diante desses fatos, “produtores de todo o País se preparam para tempos muito difíceis e adiam investimentos, prevendo os riscos que se prenunciam no horizonte”. Segundo a entidade “a produção só cresce na medida em que houver segurança e previsibilidade”.
A CNA acredita que o atual momento exige profunda reflexão e faz um “apelo ao Congresso Nacional para que cada parlamentar tome consciência da gravidade do momento e, em nome do interesse público e do bem-estar de todos os brasileiros, busque o mais rápido possível as soluções legais cabíveis para o retorno da estabilidade econômica e social, além da retomada do crescimento do Brasil”.