Balanço parcial do agronegócio em 2015 indica crescimento limitado
O campo mantém as perspectivas de responder à crise da economia brasileira como uma espécie de tábua de salvação do país em 2015. Ainda assim, a âncora verde foi incapaz de reverter os resultados ruins do Produto Interno Bruto (PIB, a soma da produção de bens e serviços), que, no decorrer do ano, devem ter apresentado queda da ordem de 3%, de acordo com as últimas estimativas de economistas independentes, analistas de bancos e corretoras. O balanço parcial da agropecuária no Brasil indica expansão de 2,4% no ano passado, segundo balanço divulgado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Se confirmado, o resultado elevará a participação da agricultura e da pecuária no PIB total do país para aproximadamente 23%. De janeiro a setembro de 2015, o setor avançou 2,1% pelas estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na comparação com idêntico período acumulado em 2014, embora no terceiro trimestre tenha registrado tombo de 2,4% ante o trimestre anterior e de 2% frente aos meses de julho, agosto e setembro de 2014.
O bom desempenho em 2015 foi apurado, principalmente, dentro da porteira, ou seja, pela produção que ainda não tinha sido processada. O agronegócio, representado pela agroindústria, insumos e serviços, não se destacou. A retração em 2015, calculada pela CNA, deve ter alcançado 0,6%. “Os indicadores econômicos posicionam os números da produção agropecuária como pilar da sustentação econômica brasileira”, afirmou o presidente da CNA, João Martins da Silva Junior.
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