Comissão da Aprosoja solicita análise sobre impactos do clima sobre a safra
A pedido da Comissão de Defesa Agrícola da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) libera na segunda-feira (14) um levantamento com a projeção da produtividade média no estado e por regiões. A intenção da Comissão é tentar mensurar o impacto negativo das condições climáticas atípicas, com seca estendida durante os meses de setembro e outubro, quando o plantio de soja se intensifica em Mato Grosso.
“Para evitarmos análises extremistas, pedimos ao Imea uma análise regional para que possamos ter um retrato mais realista dos efeitos que o clima tem gerado nas lavouras”, observa Roseli Giachini, produtora em Cláudia e membro da Comissão de Defesa Agrícola.
Na reunião realizada ontem (08), a Comissão definiu os pontos estratégicos que vão orientar a atuação no ano que vem, e fez um balanço dos resultados de 2015. “Nos últimos dois anos, avançamos na discussão de importantes temas para o produtor, como biotecnologia e lei de cultivares, tanto com os associados como com os poderes públicos. Infelizmente, algumas conquistas demoram para vir por se tratarem de temas que dependem de mudanças em legislação. Porém, o saldo é positivo”, avalia Alex Utida, coordenador da Comissão.
Um dos destaques do ano foi a discussão sobre o futuro do manejo do sistema produtivo em Mato Grosso. A realização do Simpósio Agroestratégico, incluindo uma etapa prática em 22 municípios em novembro, foi também um ponto alto. “Em três edições realizadas neste ano, atendemos diretamente mais de 900 produtores com essas ações", pontuou Franciele Dal’Maso, gerente da Comissão.
A partir de 2016, a Comissão de Defesa Agrícola terá na coordenação a produtora rural Roseli Giachini, que também será a segunda vice-presidente Norte da Aprosoja. A vice-coordenação continua com o agricultor Alexandre Schenkel, futuro Diretor Administrativo da Aprosoja.