Com início das chuvas, começam os plantios de eucaliptos no MS

Publicado em 03/11/2015 08:47

Com o início do período das águas, empresas e produtores dão início ao plantio de eucalipto.  As árvores se adaptam com facilidade ao solo de Mato Grosso do Sul e isso permite que as mudas sejam plantadas até mesmo no período de seca, mas neste caso, é necessário que seja feita uma irrigação para que a floresta possa evoluir.

De acordo com o agrônomo e pesquisador da Embrapa Gado de Corte, André Dominghetti, a época mais usual para o plantio é no início das chuvas, mas as grandes empresas não param de plantar durante o ano e também na época seca. "Essas empresas e produtores que plantam em todas as épocas do ano, utilizam o gel hidroretentor que é um produto utilizado para retensão de água e também fazem uma ou duas irrigações até a hora que começar a chover", explica.

Dominghetti afirma que grande parte do maciço florestal de Mato Grosso do Sul é concentrado no eixo de Campo Grande - Três Lagoas. "Esse eixo é um solo arenoso, com baixo teor de argila, com pouca umidade, pouca matéria orgânica e perde água rapidamente. Quem não investiu em tecnologias para retensão de água como o gel, por exemplo, vai perder as mudas. O eucalipto se adapta bem em todos os solos, porém, precisa ser no período das águas, aí não precisa gastar com o gel", afirma.

Espécies - Existem mais de 600 espécies de eucaliptos além dos híbridos, sendo assim, existe uma vasta quantidade de opções para utilizar o que se adequar melhor em determinada região.

O agrônomo explica que no Estado, os investimentos na cultura é relativamente novo, e grande parte dos clones utilizados aqui, vieram dos melhoramentos genéticos desenvolvidos em Minas Gerais e São Paulo. "Hoje as empresas já começaram um programa de melhoramento genético em Mato Grosso do Sul, mas a base dos povoamentos florestais, são provenientes de outras regiões", avalia.

Os eucaliptos se adaptaram bem ao solo brasileiro, tanto que a média de produtividade no Brasil é de 40 m³ de madeira por hectare/ano. No centro de origem dele que é a Austrália, a produtividade fica em torno de 25 a 30 m³ por hectare/ano.

Leia a notícia na íntegra no site Campo Grande News.

Fonte: Campo Grandes News

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Sérgio Souza: “Dialogamos com todos os envolvidos e consolidamos um texto robusto”
CAE rejeita emendas ao Estatuto Profissional dos Trabalhadores Celetistas em Cooperativas
Comissão de Agricultura na Câmara aprova projeto que reduz dependência de fertilizantes importados
Unem participa do Encontro Nacional do Agro e dos Adidos Agrícolas em Brasília
Abrasel classifica retratação do Carrefour como incompleta e reforça apoio ao agronegócio brasileiro
Tarifas de Trump podem aumentar a conta do supermercado – da carne bovina à suína, do abacates à tequila
undefined