Estudo aponta que estratégia para comprar fertilizante pode ser diferencial de lucro da próxima safra
Se na hora de vender a soja o câmbio ajudou a equilibrar a cotação em reais ao patamar de 2014, agora é a face reversa dessa lógica que preocupa diante do prognóstico de custos de produção mais altos para a próxima safra. Por isso, a estratégia de compra de insumos será fundamental.
Estudo do Rabobank Brasil aponta que os fertilizantes são um dos itens de maior peso nos gastos e, considerando os últimos 10 anos, os preços médios são maiores no segundo semestre. Logo, otimizar a adubação e obter melhores preços é crucial.
– A safra 2015-2016 aponta para preços de commodities pressionados no mercado externo, o que pode gerar receitas mais apertadas. Logo, gerir bem os custos pode ser um diferencial de rentabilidade – avalia Victor Yoiti Ikeda, analista econômico de insumos agrícolas do Rabobank Brasil.
Ele observa que os preços dos fertilizantes tendem a subir por fatores como maior concentração de importações e entrega. E avalia que, por mais que alguns insumos tenham registrado queda no preço em dólar, o câmbio fez o custo crescer em reais:
– A movimentação mais intensa eleva a demanda e o valor do frete, o que acaba resultando em um fertilizante mais caro.
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