GO: Camponeses ocupam pátio na sede da Sefaz, em Goiânia, e protestam em frente à Bunge, em Luziânia
Camponeses integrantes de quatro movimentos ocuparam na manhã desta segunda-feira (9) o pátio na sede da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), no Setor Nova Vila, me Goiânia. Representantes dos camponeses afirmam que cerca de 2 mil pessoas se instalaram com barracas no gramado do local. Eles cobram a aprovação de um projeto de lei que prevê políticas públicas para a agricultura familiar, dentre outros benefícios para o movimento.
Participam da manifestação integrantes do Movimento Camponês Popular (MCP), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar (FETRAF) e Comissão Pastoral da Terra (CPT).
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Luziânia
Integrantes do MST também ocuparam nesta manhã, por quase seis horas, a entrada da indústria de produção de óleo de soja Bunge, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Os manifestantes impediram o acesso de funcionários e cobram o fim da atuação de multinacionais no ramo agrícola.
A Polícia Militar acompanhou o protesto e não houve registro de atos de violência. Em nota, a Bunge afirma que está “adotando as medidas legais cabíveis para reintegração de posse e volta às atividades rotineiras”.
Leia mais informações no site do G1 GO.
Abaixo, fotos do site da Aprosoja PA
Confira a nota de posicionamento da Bunge:
A Bunge, presente no Brasil há 110 anos, informa que hoje, 09 de março, por volta das 6h00, integrantes do MST ocuparam a sua fábrica em Luziânia – Goiás, que produz óleo de soja.
As autoridades competentes foram chamadas, visando evitar confrontos e proteger os colaboradores da empresa e os próprios manifestantes. A equipe da Bunge e as autoridades policiais estão orientando os invasores quanto aos riscos existentes nas áreas produtivas e buscando identificar o motivo desta manifestação.
De outro lado, a Empresa está adotando as medidas legais cabíveis para reintegração de posse e volta às atividades rotineiras. No momento, não é possível avaliar a extensão dos danos e impactos econômicos.
Assessoria de Imprensa Bunge