Instituto Liberal: Carta aberta aos caminhoneiros (que pedem "almoço gratis")

Publicado em 03/03/2015 07:47
blogs de veja.com

Carta aberta aos caminhoneiros

Por Roberto Rachewsky, publicado noInstituto Liberal

O sentimento de indignação é de todos. Não há quem depende do seu próprio trabalho que não esteja insatisfeito com o grau de intervenção governamental em suas vidas. Somos taxados, regulados, tutelados, controlados e punidos como nunca fomos antes. É por isso que grande parte da população vem apoiando a chamada “greve dos caminhoneiros”. Uns chegam a dizer que é a transposição de “A Revolta de Atlas” para a realidade.

Acredito que pouquíssimos de vocês, caminhoneiros, estão familiarizados com a novela da escritora Ayn Rand, que retrata uma greve daqueles que fazem o motor do mundo funcionar. Com certeza, seu líder Ivar Schmidt nunca ouviu falar do significado da frase: “Quem é John Galt?” John Galt era o rebelde por trás do movimento que clamava por liberdade e respeito à propriedade, material ou intelectual, que são direitos inerentes à natureza do homem.

Digo que não leu e não conhece, porque os pleitos estabelecidos por ele ferem, mais uma vez, os direitos de todos os brasileiros. A quase totalidade dos que apoiaram a greve imaginava que as reivindicações da categoria se resumiriam ao pedido de menos regulação, menos impostos, mais liberdade e mais respeito à iniciativa privada e ao livre-mercado. Única maneira para diminuir a crônica corrupção existente no país, e as amarras que impedem que a sociedade construa os caminhos para sua própria prosperidade.

Vejo com tristeza que a pauta apresentada pelos grevistas segue a mesma retórica que sempre fez parte do sindicalismo tradicional, tão bem representado pelo PT: mais governo, mais subsídio, mais privilégios, mais imoralidade. Usar o governo, sinônimo de força, de coerção, para empurrar para a sociedade inteira os custos dos privilégios demandados pela classe é uma vergonha e uma traição àqueles que julgavam este movimento como sendo diferente de todos os demais.

Infelizmente, mostra-se agora que não é. É apenas mais uma demonstração de comezinha ambição pelo imerecido. Gostaria que os caminhoneiros tivessem a consciência do equívoco moral e econômico de suas pretensões. Sonhava com o dia em que uma categoria dessas viesse a público gritar “Quem é John Galt?”, em respeito à liberdade e à propriedade dos demais. Lamentavelmente, nos deparamos com mais uma corporação associando-se ao governo para pedir por “almoço grátis”.

(Por Roberto Rachewsky, publicado noInstituto Liberal)

 

“Fora Dilma!”: Povo de Santa Catarina apoia caminhoneiros nas ruas. Assista ao vídeo

“O povo abraçou a nossa manifestação. Está abraçando de uma maneira que é de arrepiar. Nós levantamos e acendemos o estopim. Agora o povo está nos acompanhando para estourar a bomba.”

Beto, líder dos caminhoneiros em Santa Catarina.

“Nós não podemos deixar de fazer a nossa parte, a nossa participação. Porque quem estiver contente com a atual situação financeira do país, do desmando do governo federal, obviamente deve ter algum interesse particular. E nós, como pessoas de bem, como cidadãos comuns, nós temos que vir, sim, fazer a nossa manifestação, [mostrar] a nossa indignação relativamente a tantos aumentos desnecessários que o país está fazendo para pagar uma conta que não fomos nós que fizemos e, sim, o atual governo que fez.”

Éber Marcelo Bundchen, advogado e manifestante.

Felipe Moura Brasil ⎯ https://www.veja.com/felipemourabrasil

 

Os caminhoneiros e a irrelevância dos sindicatos

Ivar Schmidt, líder do movimento que tem organizado a greve dos caminhoneiros, disse ontemao site de VEJA que “abomina sindicato, associação, federação, confederação. Esses segmentos tentaram nos representar nas últimas décadas e nunca resolveram nossos problemas”.

Veja só que curioso. Poucos sindicatos do mundo são tão protegidos quanto os brasileiros. A lei estabelece uma contribuição obrigatória dos trabalhadores – são R$ 3 bilhões que vão todos os anos para a conta de sindicatos, confederações e centrais sindicais. Os sindicatos tampouco precisam se preocupar com concorrentes, pois o governo reconhece apenas uma organização oficial por categoria.

E, apesar de todos os privilégios, os sindicatos não conseguem representar os trabalhadores. Os caminhoneiros, uma das categorias com maior massa de trabalhadores no país, consegue parar o Brasil a despeito do sindicato para o qual contribuem.

Eu disse acima “apesar de todos os privilégios”, mas talvez o correto seja “justamente por causa desses privilégios”. Nos países com liberdade sindical, onde o trabalhador pode escolher a associação que prefere e decidir se quer e quanto quer contribuir, os sindicatos precisam suar para conquistar associados. Organizam convênios, oferecem descontos em universidades e empréstimos a juros menores, têm piscinas, clubes, academias, anunciam na TV e representam os trabalhadores. A falta de dinheiro torna os sindicatos ativos e relevantes.

No Brasil, é contrário: com dinheiro garantido por lei (a lei inspirada na Carta del Lavoro, de Mussolini), o sindicato é tomado pela preguiça e pela irrelevância. O diretor sabe que seu caixa estará cheio mesmo se ignorar os associados. É difícil achar um trabalhador brasileiro que veja retorno no dinheiro que o governo lhe obrigou a pagar à entidade.A lei criada para proteger os sindicatos acabou por sabotá-los.

Irrelevantes, sobra aos sindicatos apenas a função cartorial da rescisão de contrato e a luta partidária, a favor daqueles que lhes garantem tantos privilégios. Foi o caso da patético ato em defesa da Petrobrás organizado esta semana pelo PT, com apoio da CUT e do Sindicato Unificado dos Petroleiros de São Paulo. Participantes do ato agrediram justamente os trabalhadores que deveriam representar.

Sindicalistas costumam desprezar o funcionamento do mercado e criticam quem acredita demais na mão invisível. Mal sabem que eles próprios estão sujeitos às forças do mercado.

(Leandro Narloch)

 

El-Erian: Fed sobe juros até setembro; “fiquem líquidos”

Mohamed El-Erian, o ex-CEO da PIMCO e agora economista-chefe da Allianz, disse agora há pouco à CNBC que os investidores devem se preparar para um alta de juro nos EUA no meio do ano.

“Minha opinião é que teremos um alta de juro neste verão, até setembro, e não em setembro,” disse El-Erian, que passou boa parte de sua carreira investindo em mercados emergentes como o Brasil.

Quando começar, a alta dos juros nos EUA tende a fortalecer ainda mais o dólar e enfraquecer moedas emergentes como o real.

Ele previu que o Fed será bastante agressivo em comunicar que o aperto monetário vai começar, deixando claro para o mercado que esta será “uma longa jornada,” marcada pelo gradualismo.

E, quando o Fed finalmente começar a subir os juros, o banco central americano deve encerrar o ciclo de aperto quando a taxa estiver “bem abaixo” das média histórica de 4%.

Falando sobre os múltiplos da Bolsa americana (a relação entre o preço das ações e o lucro das empresas), El-Erian disse que os investidores deveriam começar a sair dos investimentos nos EUA (que estão com múltiplos relativamente altos) e comprar ativos europeus.

“O dólar ainda vai se valorizar mais, mas não vai ser linear. O que os investidores deveriam valorizar mais é liquidez, a habilidade de se reposicionar… não abandonem a liquidez,” disse El-Erian. “Estes mercados, estruturalmente, não são mais feitos para garantir liquidez.”

Por Geraldo Samor

 

Corrupção e gestão temerária levarão os companheiros do PT, quem diria?, a privatizar parte da Petrobras. E, DESTA VEZ, É VERDADE: A PREÇO DE BANANA!!! Os brucutus do petismo e da CUT ficarão calados? Vão se acovardar? E o meu plano para a estatal

Ah, como esquecer os brucutus do PT e da CUT nas ruas contra as privatizações de estatais, que teriam sido vendidas “a preço de banana”, o que sempre foi uma mentira escandalosa? Como esquecer as campanhas eleitorais de 2002, 2006 e 2010, quando a petezada acusava os tucanos, outra mentira suja, de querer privatizar a Petrobras? Na primeira campanha eleitoral de Dilma, José Sérgio Gabrielli, este monumento moral, concedeu uma entrevista à Folha em que assegurava que FHC tentara, sim, a privatização. Nunca aconteceu! Eis que, agora, os companheiros anunciam que vão abrir mão de ativos da Petrobras no valor de US$ 13,7 bilhões — R$ 39 bilhões pela atual cotação.

É claro que recorro aqui a uma licença. É claro que sei a diferença entre venda de ativos e venda de uma parte das ações. A diferença é de natureza jurídica, não é de essência. Mas, numa coisa, tem-se algo de essencialmente distinto: os petistas estão tendo de abrir mão de parte da Petrobras porque conduziram a empresa à lona, ao caos, à falência técnica. Só não se pode dizer que a empresa está quebrada porque o fundo de uma estatal é sempre um… buraco sem fundo.

Sim, caros, a venda dos ativos se dará na bacia das almas. Agora, sim, os ativos serão passados adiante pelo preço de banana. A razão é simples: o vendedor que está com a corda no pescoço tem menos poder de negociação. E essa é, precisamente, a situação da Petrobras.

A gestão Graça Foster previa livrar-se de US$ 3 bilhões em ativos. Depois que a Moody’s deu um tombo no rating da Petrobras, passando para o segundo nível do grau especulativo, a empresa deu adeus às captações no exterior. Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários, a estatal anunciou que 40% desses ativos pertencem à área de Gás e Energia; 30%, à de Exploração e Produção, e 30%, à de Abastecimento. Excetuando-se esse último grupo, conclui-se, então, que 70% dos ativos dos quais a Petrobras abrirá mão vêm de suas duas principais atividades-fim. É a confissão de um desastre.

O objetivo do “desinvestimento”, conforme está no comunicado da empresa, “visa à redução da alavancagem, preservação do caixa e concentração nos investimentos prioritários, notadamente de produção de óleo & gás no Brasil em áreas de elevada produtividade e retorno.” Ou por outra: a Petrobras precisa cuidar do seu caixa e reduzir a sua estúpida dívida, hoje de quase R$ 262 bilhões.

Segundo apurou O Globo, a Petrobras pretende “vender campos de petróleo no pós-sal da Bacia de Campos, áreas maduras com produção em terra, participações em blocos no exterior e algumas plataformas de petróleo. Na lista, destacou uma fonte, está ainda a venda de parte das atividades na Argentina, onde a estatal tem diversos ativos, como campos de petróleo e postos de gasolina. A empresa, disse outra fonte, ainda pretende se desfazer da refinaria de Okinawa, no Japão, e de pequenas centrais hidrelétricas.”

Pois é, leitor amigo! Agora coloque nessa equação o modelo que foi aprovado para a exploração do pré-sal, que obriga a Petrobras a ser parceira da exploração, arcando com 30% dos investimentos necessários. Uma exploração que, dado o preço do barril do petróleo — que despencou para não mais subir — já é antieconômica.

Fabio Rhein, professor de finanças corporativas do Ibmec-RJ, antevê em entrevista ao Globo: ”A empresa vai ter dificuldade para vender seus ativos no momento atual, pois atravessa uma fase de falta de credibilidade. Mesmo que consiga, vai vender os ativos abaixo do preço, e isso vai prejudicar seu fluxo de caixa”.

Parte da Petrobras foi, digamos assim, privatizada pelos ladrões. Outra parte, agora, vai para o ralo para tapar os buracos provocados pelos larápios e pelos incompetentes. Os companheiros conseguiram. Agora, com efeito, a gente pode dizer: nunca antes na história deste país se viu privatização assim. O lulo-petismo, de fato, está fazendo algo inédito.

A propósito: os brucutus do PT e da CUT ficarão calados desta vez? Eu, convenham, não tenho por que protestar. Já tracei o meu plano para a Petrobras. Anunciaria a privatização de toda a empresa em 2017. As ações disparariam. Em vez da privatização petista a preço de banana, teríamos uma a peso de ouro. Mas isso é sensato demais para ser feito pelos companheiros, né?

Às ruas, brucutus!

Texto publicado originalmente às 3h28

Por Reinaldo Azevedo

 

Prosperidade ilusória: a emissão de crédito e moeda como causa da euforia insustentável

Luciano Coutinho: enquanto ele comandar o BNDES, sabemos que nada mudou de verdade no segundo governo Dilma

Sem compreender a origem do fenômeno inflacionário, sempre uma política deliberada do governo, o indivíduo não será capaz de entender exatamente como chegamos até aqui, nesse quadro caótico de estagflação. Já escrevi inúmeros textos com linguagem acessível, sem jargão de economia, para explicar como funciona o processo inflacionário criado pelo governo. O mais importante é o leitor captar que a emissão de crédito e moeda a uma taxa acima da de poupança tenderá a produzir apenas uma euforia temporária, o que os economistas chamam de “ilusão monetária”.

Pois bem: segundo os dados do Banco Central, compilados pelo professor Ricardo Bergamini, em 2002 o volume de operações de crédito era de R$ 378,0 bilhões (25,57% do PIB), sendo R$ 144,1 bilhões (9,75% do PIB) concedidos por bancos públicos (Caixa, BB, BNDES, etc).  A participação dos bancos oficiais públicos era de 38,13%. Em 2014, o volume de operações de crédito era de R$ 3.021,8 bilhões (58,87%), sendo R$ 1.619,7 bilhões (31,55% do PIB) concedidos por bancos públicos. A participação dos bancos oficiais públicos era de 53,60%.

O crescimento real do PIB no período de 2003 até 2014 foi de 38,70%. O volume de crédito cresceu em termos reais em relação ao PIB em 130,23%, para um crescimento do PIB de 38,70% no período. Esse desequilíbrio gera uma ilusão monetária de crescimento. O mais grave é que nesse crescimento de crédito houve um aumento monstruoso da participação do sistema bancário público, saindo de 38,13% em 2002 para 53,60% em 2014, ultrapassando o volume do setor privado. O que prova o avanço da estatização bancária no Brasil.

Esse é o cerne da questão, o grande responsável pela situação atual. E por isso é tão importante notar que a manutenção de Luciano Coutinho no BNDES e dos gestores alinhados ao modelo de Dilma na Caixa e no BB demonstra que colocar apenas Joaquim Levy não resolve absolutamente nada. Os bancos públicos são os maiores vilões quando o assunto é inflação, assim como o próprio governo com sua expansão descontrolada de gastos públicos.

Anos atrás, no auge da empolgação com o Brasil, escrevi para o Valor um texto argumentando que a euforia era insustentável e fruto justamente dessa ilusão monetária. Segue abaixo, pois se não aprendermos com os erros passados, estaremos fadados a repeti-los:

A prosperidade ilusória

A taxa “natural” de juros é aquela que predominaria num livre mercado de capitais, equilibrando a oferta de capital poupado e a demanda por investimentos. Para realizar novos investimentos produtivos, antes é necessário acumular capital, ou seja, fatores de produção. No entanto, muitos partem da premissa de que uma redução na taxa de juros será sempre desejável, ainda que obtida por meios artificiais. Fala-se em “escassez de dinheiro”, confundindo-se dinheiro com capital, como se mais dinheiro vindo do além pudesse gerar mais investimento produtivo de forma sustentável. Isso não passa de uma grande ilusão, como o economista Mises já havia demonstrado no começo do século XX.

Existem duas maneiras de se criar dinheiro artificial: impressão de papel moeda pelo governo; e emissão de crédito bancário sem lastro. Os bancos podem reduzir artificialmente as taxas de juros emitindo notas e cheques além da quantidade de depósitos à vista, possível graças às reservas fracionárias. Mises chamou essa emissão sem lastro de “circulation credit”, enquanto o crédito lastreado pela poupança era chamado de “commodity credit”. Somente o primeiro é inflacionário. O “dinheiro fácil” criado por este mecanismo pressiona as taxas de juros para baixo, criando a falsa sensação de prosperidade. Investimentos que antes não pareceriam rentáveis agora se tornam atraentes. Recursos são desviados para estes investimentos ruins, adicionando mais lenha na fogueira, sustentando assim o clima de euforia. Algumas escolas de pensamento chegaram a defender esta política como meio para tornar o crédito gratuito e resolver a “questão social”. A arte da alquimia teria sido descoberta. Mas a inflação não é uma política sustentável.

A inflação dura somente enquanto as pessoas acreditarem que ela será temporária. Assim que os agentes se convencerem de que a inflação não irá parar, eles fogem do uso desta moeda, correndo para “valores reais” como moedas estrangeiras, metais preciosos ou até escambo. Cedo ou tarde, portanto, a crise deve inevitavelmente estourar. Quanto mais tarde for este ajuste, mais doloroso ele será, pois maiores serão os estragos causados na fase de bonança artificial. A recessão substitui o boom anterior, e os negócios iludidos durante a era de crédito abundante acabam sendo liquidados. Os bancos se tornam mais cautelosos, e ficam tímidos na expansão de mais crédito circulante. A taxa de juros sobe novamente. Quando uma política inflacionista chega ao fim dessa maneira, é preciso tempo para ajustar os excessos. As pessoas se tornam descrentes e recusam novas rodadas de crédito fácil. Talvez uma nova geração tenha que surgir para que a memória coletiva seja totalmente apagada e uma nova onda de ilusão possa tomar conta do país.

Para Mises, a principal causa dessa ilusão coletiva é o fator ideológico. Tanto os políticos como os empresários encaram a redução da taxa de juros como uma meta essencial da política econômica. A expansão do crédito circulante é vista como o meio adequado para atingir esta meta. Enquanto as pessoas não entenderem que o único meio sustentável de redução da taxa de juros é o maior acúmulo de capital através da poupança, essas ondas de euforia seguida de pânico irão continuar. Os bancos devem atuar como intermediários entre poupadores e investidores, mas não devem ter o poder de criar crédito sem lastro. O conhecimento de que o governo estará disponível no caso de emergências cria um moral hazard, fazendo com que os bancos sejam ainda mais agressivos. Se a crise pudesse seguir seu curso livremente, para impor as duras penalidades aos que assumiram mais dívida do que podiam, todos seriam mais cuidadosos com o crédito no futuro. Mas a opinião pública aprova a assistência do governo durante as crises, o que apenas estimula o comportamento irresponsável.

As pessoas precisam aceitar a realidade. A taxa de juros não é algo que pode ser impunemente manipulada. Ela é um importante preço de mercado, que equilibra poupança e investimento. Enquanto as pessoas julgarem que uma maçã hoje vale mais do que uma daqui a um ano, haverá taxa de juros para equacionar as preferências intertemporais. Os investimentos produtivos dependem sempre de capital acumulado pela poupança. Acreditar que é possível ter e comer o bolo ao mesmo tempo, que podemos simplesmente forçar a taxa de juros para baixo, aumentando os investimentos sem a contrapartida de mais poupança real, não passa de uma perigosa ilusão.

Rodrigo Constantino

Fonte: Blog Rodrigo Constantino (VEJA)

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