Ministra da Agricultura acredita em sucesso das negociações com caminhoneiros
BRASÍLIA (Reuters) - A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, disse nesta quarta-feira que os representantes dos caminhoneiros estão "flexíveis" nas negociações com o governo e que acredita no sucesso das conversas para o fim dos protestos nas rodovias, que entraram nesta quarta-feira no seu oitavo dia.
"Está bem flexível, eles estão interessados em resolver o problema", disse ela ao sair de reunião nesta quarta-feira em Brasília.
O encontro entre representantes do governo e do setor continuava nesta tarde.
A ministra disse que o governo não vai alterar a alíquota da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide) para atender aos caminhoneiros, que reivindicam menores custos com impostos e com preços do diesel.
Ela afirmou ainda que governo não vai pedir tabelamento do frete.
(Por Leonardo Goy)
Agencia Brasil: ministra Kátia Abreu Kátia Abreu diz que governo não pensa em reduzir Cide do óleo diesel
Brasília/DF
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, disse hoje (25) que não está nos planos do governo reduzir a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que incide sobre o óleo diesel e a gasolina, para atender reivindicações dos caminhoneiros.
Apesar disso, ela informou que o governo considera justas as reivindicações dos caminhoneiros, quue, ao longo da semana, têm obstruído diversas rodovias federais, em protesto contra os preços dos combustíveis.
“São reivindicações justas e o governo está empenhado em atendê-los, seja por meio da [aprovação sem vetos] legislação dos caminhoneiros ou pela prorrogação dos financiamentos de caminhões com juros a 2,5% ao ano”, explicou.
Sobre a possibilidade de reduzir a Cide, Kátia Abreu afirmou que o governo está “bastante convicto da importância de mantê-la e de não flexibilizá-la por questões fiscais". Conforme a ministra, "o que é bom para o Brasil tem de ser bom para todos”. "Manteremos diálogo”, completou.
A ministra demonstrou confiança na apresentação, até o fim do dia, de uma proposta do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rosseto, para solução do problema.
Por meio de nota, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) manifestou preocupação com os efeitos do protesto dos caminhoneiros.
A entidade alerta que a duração e o alcance do movimento “já provocam graves perturbações nas cadeias produtivas do agronegócio”. Ressalta que, na ausência de uma rápida solução para o conflito, “teremos danos irreparáveis à economia da produção, com reflexos severos na vida da população brasileira”.
Fonte: Agência Brasi
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