RS: Agricultores reduzem dependência do tabaco, mas cultura ainda tem os maiores ganhos
Com os braços repletos de folhas de tabaco recém colhidas, Clóvis Bartz, 41 anos, deposita a produção na carroça puxada pelo trator e calcula a renda da safra cultivada em quatro hectares na Linha João Alves, no interior de Santa Cruz do Sul. Há sete anos na atividade, depois de abandonar a lavoura de hortigranjeiros, o produtor conseguiu investir na propriedade e melhorar a qualidade de vida da família. No mesmo período, passou a plantar milho e a criar suínos e peixes em outros quatro hectares. Feitas as contas, mesmo com a diversificação, é ainda o fumo que põe na mesa o maior percentual da renda: cerca de 75%.
Para tocar a propriedade, Bartz conta com a ajuda da mulher, Neusa Stolben, 38 anos, e de outros integrantes da família no período da safra, como pai, Ênio Bartz, 69 anos. Ao longo do ano, o casal se divide nas atividades, que vão desde cuidar da criação de animais ao preparo do solo que recebe o plantio de tabaco e de milho.
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